A BR-381, no trevo de São Gonçalo do Rio Abaixo, na altura do km 379, continua a ser interditada em determinados dias da semana para a realização de obras de desmonte de rochas. Essa interdição ocorre nas segundas-feiras, quartas-feiras e sábados, sempre a partir das 13h, afetando o tráfego nos dois sentidos da via. O bloqueio é necessário para a execução dos trabalhos, que envolvem o uso de explosivos para remover as rochas, o que torna o fechamento da rodovia imprescindível por questões de segurança.
Motoristas que trafegam pela BR-381 nesses dias devem planejar suas viagens com antecedência para evitar transtornos ou atrasos. A recomendação das autoridades é que os condutores busquem rotas alternativas ou ajustem seus horários de viagem, uma vez que a interdição pode causar longas filas e tempo de espera considerável.
Uma rota alternativa sugerida para quem está saindo do Vale do Aço em direção a Belo Horizonte é utilizar a MG-120, estrada que liga Nova Era a Itabira. Os motoristas devem, ao chegarem a Nova Era, seguir pela estrada em direção a Itabira. Ao alcançar a entrada dessa cidade, é indicado continuar em direção à MG-434, de onde se poderá retornar à BR-381 próximo ao trevo de Itabira, perto de Bom Jesus do Amparo.
Outra opção para quem está em Monlevade é utilizar a estrada do Forninho, que também leva à MG-434. Essas alternativas podem ajudar a evitar a interdição e garantir uma viagem mais tranquila durante os dias e horários em que a BR-381 estiver bloqueada para a execução dos trabalhos.
Obras na BR-381
As obras de duplicação da BR-381, especialmente no trecho que liga Belo Horizonte ao Vale do Aço, representam uma das mais importantes intervenções viárias em Minas Gerais. Conhecida por seu histórico de acidentes e apelidada de “Rodovia da Morte” devido à sua periculosidade, a duplicação visa não apenas melhorar o fluxo de veículos, mas também aumentar a segurança de motoristas e passageiros que utilizam a via diariamente. O projeto inclui a construção de novas pistas, viadutos, pontes e a adequação de curvas sinuosas, elementos que tornavam o trajeto mais arriscado. A duplicação é aguardada há anos pela população e pelos setores de transporte e logística, sendo vista como um avanço crucial para o desenvolvimento econômico da região e para a redução do número de acidentes. No entanto, o andamento das obras enfrenta desafios como a necessidade de interdições temporárias e o desmonte de rochas, que afetam o trânsito em diversos trechos da rodovia.