A Câmara Municipal de João Monlevade colocará em funcionamento nos próximos dias um conjunto de medidas de segurança interna. Segundo a instituição, o reforço quer proteger servidores e cidadãos, garantindo a integridade dentro da sede.
Para ingressar no prédio, o visitante terá de passar por uma catraca eletrônica, pelo detector de metais e pelo reconhecimento facial, além de ter de se identificar. Os gabinetes e repartições já contam com fechaduras eletrônicas. O monitoramento por câmeras será reforçado. Catracas de tipo portão também serão instaladas.
O Legislativo terceirizou a contratação de vigilantes patrimoniais para a sua sede e para a Unidade de Atendimento Integrado (UAI). A entrada lateral do prédio, que dá acesso à garagem, será aberta ao público e contará com os mesmos dispositivos de segurança.
Segundo o presidente da Casa, Fernando Linhares (Podemos), serão contratados nove vigilantes, que trabalharão em regime de 12 por 36 horas, sendo seis na sede do parlamento municipal e três no posto UAI. Por dia, três profissionais estarão em serviço.
A aquisição dos equipamentos eletrônicos custou, segundo dados fornecidos pelo Legislativo, R$148.216,00, enquanto a contratação dos vigilantes custará R$411.500,00 por ano, num contrato de dois anos, que somam R$823.000,00. Esses valores contemplam tanto os dispositivos e profissionais alocados na sede da Câmara quanto os destinados ao posto UAI.
Justificativa
Fernando argumenta que a sede estava desguarnecida e vulnerável: “Já houve muitas queixas sobre furtos aqui dentro, de papel higiênico, de sabonete líquido. Tivemos relatos até de ameaças com faca. Os servidores eram muito importunados, havia gente pedindo dinheiro com insistência nos gabinetes”. No entanto, ele é veemente em dizer que não quer inibir a participação popular nem o acesso do cidadão ao Legislativo: “As portas continuam abertas”. O presidente ainda pondera que outros órgãos contam com estrutura parecida: “O Fórum Milton Campos, a Câmara dos Deputados, a Assembléia Legislativa, o Tribunal de Contas”.