Já está à venda o livro “A Última Conversa”, do escritor monlevadense Afonso Torres. O autor cria uma conversa ficcional entre o engenheiro luxemburguês Louis Ensch, patrono da siderurgia nacional e que foi responsável pela modernização de João Monlevade, e o empresário Assis Chateaubriand, magnata das comunicações brasileiras.
Os dois foram baluartes do desenvolvimento nacional em meados do século passado, e a obra ajuda a traçar a história de João Monlevade nesse período. O autor usa elementos reais para construir a sua ficção, o que a torna, em parte, uma reconstituição do passado monlevadense. “A Última Conversa” se passa em 1952, um ano antes da morte de Louis Ensch na vida real.
Afonso conta que a redação de “A Última Conversa” levou entre dois e três anos, consolidando uma pesquisa que fez durante décadas. Segundo ele, a relação entre o luxemburguês e o empresário paraibano era real, tanto que Ensch doou quadros para o Museu de Arte de São Paulo (Masp), fundado por Chateaubriand em 1947.
Afonso Torres é um entusiasta da história monlevadense, e acrescenta à sua obra, ilustrações das primeiras décadas de atividade da Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira (CSBM), que deu origem à atual ArcelorMittal.
Ele destaca que a “A Última Conversa” teve apoio do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG). Os exemplares estão disponíveis na livraria República Literária, instalada na rua Luiz Prandini, 38, sala 2, no bairro Carneirinho, ou diretamente com Afonso Torres, pelo telefone (31) 98833-1874.