Com a chegada de novos agentes comunitários de saúde (ACSs), a Prefeitura de João Monlevade afirma que ampliou a cobertura da Estratégia de Saúde da Família (ESF) no município. “Saliento que quando o atual governo assumiu, encontramos 38% da cobertura da ESF. Hoje, alcançamos 79%, com 17 equipes”. A informação é da secretária de Saúde Raquel Paiva Drumond.

Conforme a chefe da pasta, 78 novos agentes foram admitidos através de Processo Seletivo, para atuarem no município.  Recentemente, a Secretaria de Saúde também ofereceu uma capacitação aos novos agentes. Eles desenvolvem um trabalho de acompanhamento e monitoramento de pacientes em suas casas.

Recebimento de agentes

Segundo a Prefeitura, para que a atuação dos profissionais de saúde seja ainda mais eficaz, a Secretaria Municipal de Saúde orienta a população quanto à importância de receber os agentes em suas residências. De acordo com a servidora da Coordenação da Estratégia de Saúde da Família (ESF), Lilian Silva de Sá, é importante que a população receba os agentes para que eles executem seu trabalho, lembrando que eles estarão devidamente uniformizados. “É muito importante receber os agentes, até mesmo para que eles façam o cadastro de toda a população do município. É importante lembrar que eles estarão uniformizados, para a segurança de todos”, afirmou Lilian.

Para a secretária municipal de Saúde, Raquel Paiva Drumond, a atuação dos agentes é importantíssima para a ampliação e fortalecimento da Atenção Primária da Saúde. “Vamos trabalhar para atingir o 100% da cobertura da ESF em nossa cidade. Para isso, o trabalho dos agentes é fundamental”, destacou Raquel.

ESF

Conforme o Ministério da Saúde, a Estratégia Saúde da Família (ESF) visa à reorganização da atenção básica no país, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde, e é tida pelo Ministério da Saúde e gestores estaduais e municipais como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios, diretrizes e fundamentos da atenção básica, de ampliar a resolutividade e impacto na situação de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar uma importante relação custo-efetividade.

Um ponto importante é o estabelecimento de uma equipe multiprofissional (equipe de Saúde da Família – eSF) composta por, no mínimo:
I. médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade;
II. enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família;
III. auxiliar ou técnico de enfermagem; e
IV. agentes comunitários de saúde. Podem ser acrescentados a essa composição os profissionais de Saúde Bucal: cirurgião-dentista generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar e/ou técnico em Saúde Bucal.

Mais informações sobre as atribuições das equipes de Saúde da Família, assim como de cada profissional, você encontra nos itens 4.3 e 4.4 da Política Nacional de Atenção Básica. É prevista, ainda, a implantação da Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde nas Unidades Básicas de Saúde como uma possibilidade para a reorganização inicial da atenção básica com vistas à implantação gradual da ESF ou como uma forma de agregar os agentes comunitários a outras maneiras de organização da atenção básica.

Cada equipe de Saúde da Família (eSF) deve ser responsável por, no máximo, 4.000 pessoas, sendo a média recomendada de 3.000 pessoas, respeitando critérios de equidade para essa definição. Recomenda-se que o número de pessoas por equipe considere o grau de vulnerabilidade das famílias daquele território, sendo que, quanto maior o grau de vulnerabilidade, menor deverá ser a quantidade de pessoas por equipe.