Hospital confirma despesa do centro intensivo em aproximadamente R$700 mil
O vereador Alysson Barcelos (Avante) apontou para o déficit gerado pelas operações do Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Margarida. Durante a reunião dessa quarta-feira (26) da Câmara Municipal de João Monlevade, o parlamentar informou que o débito é de R$200 mil mensais. Ele, que é responsável técnico pela enfermagem do CTI, defendeu uma aproximação entre o Hospital (que é uma instituição privada e sem fins lucrativos) e a Secretaria de Saúde.
O Hospital Margarida confirmou o déficit e informou que o custo mensal do centro intensivo é de aproximadamente R$700 mil. Ou seja, faltam quase 30% para fechar a conta do custeio do CTI, que é fundamental para salvar vidas.
Ainda na reunião da Câmara, Barcelos mencionou uma reunião que teve com a secretária de Saúde, Raquel Drumond, na qual questionou se o município teria condições de atender aos 80% de pacientes “verdes” (no protocolo de Manchester, verde é a cor dada aos pacientes sem urgência), ouvindo uma resposta positiva.
Uma das necessidades apontadas pelo legislador é a de remeter os pacientes com quadros menos graves às unidades de atendimento da Prefeitura. O objetivo é desafogar o atendimento no Margarida, que deve priorizar os cuidados aos pacientes de urgência e emergência.
Leitos
Também falando do Hospital, o vereador Marquinho Dornelas disse que o Margarida deveria ter de 400 a 450 leitos para acomodar toda a demanda regional, mas hoje possui apenas 137. Os vereadores da Câmara de Monlevade sempre cobram mais participação financeira dos municípios da região para o Margarida.