A Polícia Civil anunciou nesta quarta-feira (19) a conclusão de inquéritos que investigavam dois homicídios e uma tentativa em Itabira. O primeiro ocorreu em fevereiro deste ano, quando a vítima foi executava enquanto consertava seu veículo. Enquanto ele estava debaixo do automóvel, o assassino chegou e disparou contra ele, matando-o.

As investigações demonstraram que a pretensa rivalidade no tráfico de drogas motivou o crime. A Polícia Militar recolheu a arma, que a perícia comprovou haver sido usada no homicídio. A Polícia Civil remeteu o inquérito à Justiça, e se condenado, o réu pode ficar até 30 anos na cadeia.

Sobrinho mata tio

O segundo ocorreu em maio de 2024, quando um sobrinho chamou seu tio à porta de casa, sacou uma pistola calibre .40 e atirou nove vezes contra ele, matando-o. O criminoso fugiu de moto, disparando para cima para intimidar testemunhas. Ele ainda retornou quanto a Perícia Técnica da Polícia Civil estava no local, fugindo quando policiais militares perceberam sua chegada. As investigações concluíram que a vítima construía um muro nos fundos de sua moradia, que perturbava a venda de narcóticos de seu sobrinho. Ele também pode ficar 30 anos na prisão.

Golpe na cabeça

Também em maio, um homem agrediu outro na porta de uma casa de espetáculos. O investigado alegou que amigos da vítima tentaram furtar seu telefone celular, e por isso, desferiu um golpe com um martelo. À época, em virtude da necessidade de apuração dos fatos, a sua prisão não foi decretada. As investigações descobriram que o acusado proferira insultos racistas à vítima, acusando-a de furto. Conforme testemunhas, seus próprios amigos apontaram que o aparelho estava carregando próximo ao local, e não houve crime.

Do lado de fora, o agressor aproximou-se pelas costas da vítima, batendo com o martelo contra sua cabeça, quebrando a ferramenta e fazendo o homem cair ao chão, desacordado. A vítima precisou ser transportada ao pronto-socorro e ficou dez dias internada, sendo sete em terapia intensiva, ficando com seqüelas na visão.

Como nos outros dois casos, a Polícia Civil remeteu o inquérito à Polícia Civil, mas neste caso, sua pena máxima pode chegar a vinte anos de reclusão.