Continuam as investigações sobre a falsificação do carimbo e da assinatura de uma médica em João Monlevade. O delegado Lucas Pena, responsável pelas apurações, informou ao A Notícia que os aparelhos eletrônicos apreendidos na operação do dia 1º de agosto foram enviados ao Instituto de Criminalística, em Belo Horizonte. A delegacia de João Monlevade aguarda a quebra das senhas e a recuperação dos dados para prosseguir com a elucidação do caso.

O escândalo da falsificação da assinatura e do carimbo veio à tona em maio, quando a médica registrou queixa na polícia, pois seu nome e seu registro estavam sendo usados indevidamente. As suspeitas logo recaíram sobre Matilde Aparecida “Cida” Romão, assessora do vereador Rael Alves (MDB), e Helbert Henrique “Tibel” Santos Ignácio, assessor de Tonhão (PDT). A Polícia Civil comprovou as falsificações, e agora busca pelos responsáveis.

Na manhã do dia 1º de agosto, a corporação cumpriu ordens judiciais de busca e apreensão no gabinete de Rael Alves na Câmara Municipal e na casa de “Cida”, alvo dos mandados. Os policiais recolheram um computador, quatro telefones celulares e vários documentos com indícios de falsificação. Esses elementos estão sendo periciados para a continuidade das apurações.

Relembre

PC recolhe computador, celulares e documentos com indícios de falsificação

A Polícia Civil divulgou na tarde do dia 2 de agosto , os resultados da operação realizada no dia anterior em João Monlevade. A ação visitou o gabinete do vereador Rael Alves (MDB) na Câmara Municipal e a casa de Matilde Aparecida “Cida” Romão, assessora do parlamentar e alvo do mandado de busca e apreensão. Os policiais recolheram um computador, cinco celulares e dezenas de documentos com indícios de falsificação.

A corporação investiga a falsificação do carimbo e da assinatura de uma médica, denunciada em maio pela própria profissional. As apurações continuam, com a análise do material recolhido. Além de “Cida”, o nome de Helbert Henrique Santos Ignácio, conhecido como “Tibel”, também foi associado ao escândalo, mas ele não foi alvo da ordem judicial cumprida no dia 1 de agosto.