Os índices de violência sexual caíram no ano passado na Delegacia Regional de João Monlevade em relação a 2022. Números divulgados pela Polícia Civil dão conta que a 4ª Delegacia Regional, responsável por 10 municípios, registrou 13 denúncias de estupro em 2023, contra 14 no ano anterior, queda de 7,14%. Também melhoraram os indicadores de estupro de vulnerável, com 34 denúncias no ano passado, contra 37 em 2022, diminuição de 8,1%.

Já na 3ª Delegacia Regional, sediada em Itabira, foram 20 denúncias de estupro em 2023 contra 24 em 2022, retração de 20%. Por outro lado, o estupro de vulnerável cresceu na regional, passando de 49 para 75 casos em um ano, subindo 53,06%.

Individualmente, João Monlevade teve 7 ocorrências de estupro e 21 de estupro de vulnerável em 2023. Já Itabira teve 9 casos de violação e 45 de violação a vulnerável no ano passado.

Diferenças

A diferença entre as duas modalidades de crime é a capacidade de compreensão ou resistência da vítima à agressão sexual. São consideradas vulneráveis as vítimas com deficiência intelectual ou menos de 14 anos. A pena para o estupro contra essas pessoas é mais alta, de 8 a 15 anos de prisão, enquanto a violação comum é punida com reclusão entre 6 e 10 anos.

A 4ª Delegacia Regional é sediada em Monlevade e responsável pela cidade e também por Bela Vista de Minas, Rio Piracicaba, Nova Era, Alvinópolis, São Domingos do Prata, Dionísio, Dom Silvério, São José do Goiabal e Sem-Peixe. Já a 3ª Delegacia Regional é sediada em Itabira e está incumbida de Barão de Cocais, Santa Bárbara, São Gonçalo do Rio Abaixo, Santa Maria de Itabira, Bom Jesus do Amparo, Catas Altas, Carmésia, Ferros, Itambé do Mato Dentro e Passabém.