Entrevista – Zeca Baleiro

“Vou fazer um passeio

por minha carreira

discográfica”

 

 

O cantor, compositor e instrumentista maranhense Zeca Baleiro é um dos grandes nomes da Música Popular Brasileira na atualidade. Ele se apresenta pela primeira vez em João Monlevade, nas comemorações do aniversário da cidade, neste sábado (27).
Zeca Baleiro promete um show com muita animação e que passará por grandes canções de sua longa carreira musical. Por email, ele respondeu a uma entrevista do A Notícia, gentilmente intermediada pela presidente da Fundação Casa de Cultura, Nadja Lírio. Confira:

Essa é a primeira vez que você se apresenta na cidade. O que o público pode esperar da apresentação?
Espero que todos se divirtam ao máximo. Prometo entrega, calor e vibração.

Pode adiantar algo do repertório? Que canções estarão no show?
Como é a primeira vez na cidade, vou fazer um passeio por minha carreira discográfica, tocando músicas de várias épocas e uma ou duas releituras de outros autores. Naturalmente não posso deixar de fora algumas canções, como “Quase Nada”, “Babylon”, “Telegrama”… E sempre rola alguma surpresinha também (rs).

Para você, como é se apresentar em praça pública? É diferente?
Sim, é diferente. Situações assim, em praça pública, na rua, de graça, possibilitam o acesso de pessoas que normalmente não vão a casas de show ou teatros. E de nossa parte, exige um repertório mais acessível e uma temperatura mais quente no palco, diferente de shows em teatro. Para nós que estamos no palco, o que muda é que o controle fica menor, há mais possibilidade de imprevistos. Mas estamos preparados, acho (rs).

E em Minas Gerais, como é se apresentar no Estado? Inclusive, você já esteve em outras cidades da região….
Tenho grande estima pelo público mineiro, que sempre me recebeu de braços abertos… Nos últimos anos fui a muitos festivais no estado. Minas é uma nação, né? Morei em Belo Horizonte, tenho grandes amigos em Minas e me sinto levemente mineiro (rs).

Fale sobre seu último trabalho: “Ao Arrepio da Lei”, em parceria com Chico César.
Eu e o Chico nos conhecemos desde 1991, ano em que cheguei a São Paulo. Nos tornamos amigos, mas nossa parceria nunca se deu muito no plano da composição. Era mais num plano de troca estética mesmo. Só que, na pandemia, rolou um “surto criativo” (rs), e daí deslanchou. Em pouco tempo, tínhamos umas 20 canções prontas. Ainda na pandemia, quando percebemos que o conjunto de canções renderia um bom álbum, partimos para a ação.

Como é a sua conexão com ele, já que são parceiros de longa data?
É uma amizade sólida e uma história árdua e bonita. É uma conexão/relação curiosa, baseada no duo afinidade mais diferença, que resulta em complementaridade. Mas nem tudo são flores, já brigamos também, e feio (rs). Mas o que tem na base é uma grande admiração mútua, muito respeito.

Com quase trinta anos de carreira, qual é a sua relação com a música hoje?
Acho que experimentei bastante coisa no início da carreira – mistura de ritmos (tão cara à minha geração), disco folk acústico, disco mais eletrônico etc. Isso me deu muita liberdade, a partir desse início discográfico. Hoje me sinto à vontade pra fazer qualquer coisa, tipo um disco de pop e outro de samba no mesmo ano, como fiz ano passado.

João Monlevade faz 60 anos. Que mensagem você deixa aos monlevadenses?
Cuidem da sua cidade, cuidem para torná-la um lugar não hostil, gentil, pois o mundo anda hostil demais já. E reclamem sempre por educação e cultura. A cidadania só vem por meio desses dois pilares.

 

 


 

 

DIOGO NOGUEIRA:

“DEIXO UM BEIJO E UM ABRAÇO APERTADO E CONVIDO A TODOS
PARA NOSSO SHOW”

 

 

 

O cantor e compositor Diogo Nogueira está muito animado para o show que fará em João Monlevade. Ele sobe ao palco da Praça do Povo, no domingo (28), onde se apresenta com uma super banda e toca grandes sucessos. “Estou muito contente em poder me apresentar em João Monlevade, tenho certeza que esse público me receberá da melhor forma possível, com muita disposição, alegria e samba no pé, para um show todo nosso”, afirma.
O músico fala das canções que estarão no show: “Pé Na Areia, Clareou e Sou Eu, sem dúvidas. Na apresentação, trago também o samba de roda da Bahia para o meu palco e o melhor da música brasileira, passando pelos grandes mestres Arlindo Cruz, Zeca Pagodinho, João Nogueira, Tim Maia… Além disso, o público também pode esperar algumas músicas de meu novo álbum SAGRADO”, adianta.

Novo álbum

Falando do novo trabalho, Diogo Nogueira destaca o álbum Sagrado, que traz as raízes do samba. “Consequentemente, das minhas raízes. O álbum fala sobre o que eu sou, o que eu quero transmitir, sobre o amor e a felicidade que eu acredito e tudo que eu construí em 16 anos de carreira. Aguardem, que em breve teremos novidades desse segundo volume”, anuncia.
Com o título bem sugestivo, o cantor revela o que é sagrado para ele: “Pra mim é religião, família, é o samba, é estar feliz e amar, é passar um tempo ao lado de minha mulher. Sagrado é tudo aquilo que me faz bem”.

Show em Praça

Diogo, como fala numa de suas canções, tem o samba como “herança nacional”. Desa forma, o artista destaca a importância de se apresentar numa praça pública, como a Praça do Povo, em João Monlevade. “Eu adoro, sinto um calor diferente. O samba nasceu sendo tocado em lugares públicos, em esquinas, bares, praças, quintais. A roda de samba, assim como a praça pública, sempre cabe mais um. Me sinto em casa”, diz.
O artista também comenta a relação com Minas, além dos fãs. Para ele, os mineiros são conhecidos pelo calor, receptividade, boas comidas. “E isso tudo é verdade (risos). É sempre um prazer voltar para Minas e reencontrar meus fãs, que me apoiam desde o começo de minha carreira. Convido a todos para nosso show, dia 28, para comemorarmos esse aniversário da cidade juntos”.

 

 


 

 

“ESTOU MUITO FELIZ PELA OPORTUNIDADE DE COMEMORAR O ANIVERSÁRIO DA
CIDADE”, AFIRMA THALlES ROBERTO

 

O cantor, compositor e instrumentista Thalles Roberto  figura entre as estrelas da música gospel. Inclusive, é considerado um fenômeno, com seu estilo que mistura funk, soul e pop rock. Durante anos, Thalles integrou bandas como Jota Quest e Jamil. Mas desde 2004, dedica seu talento musical à música cristã. Ele fala aos leitores de João Monlevade sobre seu show no dia do aniversário de 60 anos de João Monlevade. Confira:

Expectativas

“Estou muito feliz pela oportunidade em comemorar o aniversário da cidade com este evento, meu coração está alegre e com muita expectativa de reunir o público, até porque, eu sendo mineiro (Thalles nasceu em Passos), me sinto em casa. Canções como “Mesmo sem Entender, escolho Deus”, “Deus da minha Vida”, “Filho Meu”, “Casa do Pai”, entre outras estarão no repertório”.

Show na Praça

“É uma forma democrática de todos participarem de um evento desta magnitude, onde é livre a todas as idades, raças, crenças, religião, enfim, a cidade. O poder público pode proporcionar para toda a comunidade de modo geral um momento impar de levar cultura, lazer, entretenimento, e acima de tudo um encontro com a palavra de Deus que é a principal maneira de transformar uma cidade inteira, diminuindo os índices de violência, uso de drogas e melhorando a qualidade de vida das pessoas”.

Experiências musicais

“Sem dúvida a experiência (como compositor, arranjador e músico não religioso) me trouxe uma grande bagagem de entender que a qualidade, investimentos em marketing, dedicação e ter em bons profissionais em todo o processo faz toda a diferença, tanto dentro do segmento religioso e ou fora dele. A música faz parte de mim, e eu faço parte dela… acho difícil separar um do outro”.

Parabéns, Monlevade

“Desejo que vocês continuem valorizando a família e esta cidade acolhedora. E que Jesus seja o Senhor desta cidade! Parabéns João Monlevade!”