A Prefeitura de João Monlevade anunciou na manhã desta quarta-feira (17) que aportará R$1 milhão no Hospital Margarida. Conforme o Executivo, R$200 mil serão depositados ainda em abril, e o restante será pago em parcelas de R$100 mil mensais até dezembro. A Notícia já havia antecipado a transferência na sua edição da semana passada, dentro da entrevista com o prefeito de João Monlevade, Laércio Ribeiro (PT).

Arquivo JAN

O recurso servirá para incrementar o atendimento no pronto-socorro aos pacientes com doenças respiratórias ou arboviroses, como a dengue e a Chikungunya, bastante comuns nessa época do ano. A casa de saúde deverá usar o dinheiro para pagar despesas de recursos humanos. O aporte deve pagar mais três médicos, um enfermeiro, quatro técnicos de enfermagem, um assistente administrativo SUSfácil, um recepcionista do pronto-socorro e dois auxiliares de limpeza. De acordo com o plano de trabalho assinado pela instituição, o monitoramento da aplicação da verba fica a cargo da Secretaria de Saúde. A medida segue o acordo entre o município e o HM.

Para a secretária municipal de Saúde, Raquel Paiva Drumond, o recurso é de extrema importância para o Hospital Margarida, pois possibilita o atendimento hospitalar a um expressivo número de pessoas enfermas. “Nesse período de uma epidemia das arboviroses, além de outras doenças sazonais, principalmente as respiratórias, que aumentam a incidência com a chegada dos meses mais frios, esse aporte será de grande valia para o hospital”. A pasta informou o Conselho Municipal de Saúde (CMS) sobre o aporte durante a última reunião do órgão, na semana passada.

Extra

A administração repassa, segundo ela própria, R$1,3 milhão mensais ao Hospital Margarida pela contratação do serviço de saúde mantido pelo município. Com o aporte, esse valor sobe para R$1,5 milhão. Apesar de atender pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a casa de saúde não é pública, mas filantrópica. Ela é administrada por uma entidade sem fins lucrativos, a Associação São Vicente de Paulo (sem relação com a Sociedade São Vicente de Paulo, os populares “vicentinos”).