Uma monlevadense, que mora atualmente em Coronel Fabriciano, procura pelo pai que residia em João Monlevade. Nesta semana, Stéfane Bruna de Oliveira, de 34 anos (foto), procurou o A Notícia e relatou sua busca. Ela afirma que nunca teve contato com o homem, sabendo apenas que ele se chama José Raimundo, nasceu em 21 de agosto de 1935 e é filho de uma senhora de nome Zélia.
Stéfane conta que nasceu no dia 8 de janeiro de 1990 no Hospital Margarida e logo a sua mãe, Hilda Maria de Oliveira, mudou-se para Coronel Fabriciano. Dessa forma, ela não conheceu o pai e não tem nenhuma fotografia dele. Stéfane explica que a mãe nunca explicou as razões que levaram a esse afastamento, sequer gostando de tocar no assunto.
Ao longo da vida, Stéfane revela que já se questionou: “Será que ele pensa em mim? Como será sua vida sem minha presença?” Ela conta que teve um padrasto, mas nunca viu preenchido o vazio da ausência paterna. Essa falta, diz, era sentida principalmente nas datas festivas, como os aniversários, Natal, Ano-Novo e comemorações da escola: “Atrapalha muito, pois há a solidão, a vontade de conversar coisas íntimas. E sem ele presente, você fica fora do lugar, sem conexão”.
Hoje, Stéfane é mãe de quatro filhos, e pensa se seu pai gostaria de conhecer as crianças. Segundo ela, o José Raimundo já residiu em bairros monlevadenses como Carneirinhos e Cruzeiro Celeste, além de já ter sido preso. Stéfane crê que José Raimundo, que tinha 55 anos no seu nascimento, possa haver tido outros filhos ao longo da vida, seus irmãos. Hoje, ele tem 88 anos. Segundo Stéfane, informações consistentes podem ser repassadas pelo telefone (31) 98775-1209.