A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) reiterou que não há risco de quebra na produção de arroz ou desabastecimento do grão. O presidente da entidade, Alexandre Velho, explicou que 83% da produção prevista já foi colhida, com boa produtividade. Segundo ele, apesar de estradas estarem bloqueadas, os transportes com o resto do país estão garantidas através da BR-101.

Há duas semanas, o Rio Grande do Sul vive as piores enchentes de sua história, que afetou 2,11 milhões de gaúchos. A cheia matou 143 pessoas, deixou 125 desaparecidos e 806 feridos em 446 municípios. O estado é responsável por cerca de 70% da produção brasileira de arroz, e a notícia das inundações provocou uma corrida aos supermercados para comprar o grão. Em virtude da alta demanda, supermercados de vários estados passaram a limitar a venda aos consumidores, o que também ocorreu em João Monlevade. O governo federal e própria Federarroz já afirmaram que não há necessidade que os clientes estoquem o produto em casa, pois não há risco de desabastecimento de arroz.

A íntegra da nota da Federarroz está disponível aqui.