O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) afirmou ao A Notícia, que o projeto da chamada Variante Santa Bárbara, na BR-381, prevê a construção de uma nova rodovia, com cerca de 45 km, em alternativa à existente.
O traçado exato da via, diz o órgão federal, será definido a partir da execução dos estudos e projetos, que foram contratados no início deste mês. O DNIT adianta que não há previsão, no âmbito deste projeto, de intervenções na pista existente, entre João Monlevade e Nova Era.
A estimativa é que a variante seja dividida em dois lotes. O “A”, inicia no km 322,20 (próximo ao Siribi Colonial em Nova Era) e se estende até o KM 350,80, na Ponte Torta. Já o “B”, inicia-se no km 350,80 e termina no km 385,80, em São Gonçalo do Rio Abaixo. “Além disso, a nova pista, em comparação com os atuais 63,6 km, terá redução de aproximadamente 20 Km, no trecho que vai de Nova Era ao entroncamento com a MG-436 (estrada de acesso a Barão de Cocais e Santa Bárbara).
Ainda segundo o órgão federal, a variante possibilitará uma nova ligação entre esses dois marcos. “Além da extensão menor, reduzindo o tempo e a distância de viagem, não apenas entre esses dois pontos, mas também entre Governador Valadares, Vale do Aço até a capital mineira”, informa. No entanto o fluxo de veículos que segue ou volta do Espirito Santo continuaria passando pelo atual traçado da rodovia.
Conforme os contratos, a empresa especializada para elaboração de estudos e projetos básicos e executivo de engenharia, visam a execução das obras de implantação da Variante do Rio Santa Bárbara, em pista dupla, obra de arte especial e túnel. O DNIT reitera ainda que a variante foi a alternativa mais viável do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) realizado para a BR-381, no âmbito do Contrato nº 214/2004.
Apreensão

Na semana passada, o A Notícia trouxe a preocupação do setor empresarial e político de João Monlevade com a construção da variante. A cidade é um pólo nacional de prestação de serviços em caminhões, com oficinas mecânicas, lojas de autopeças, revendas, postos de combustíveis, entre muitos outros. São cerca de 1,2 mil estabelecimentos, que sofreriam pesados prejuízos com o desvio da estrada principal, uma vez que parte dos caminhoneiros deixaria de passar pelo município.