O Quilombo do Caxambu, em Rio Piracicaba, se prepara para receber a Semana da Consciência Negra com uma programação especial, trazendo uma imersão na rica herança afro-brasileira. Na próxima semana, entre os dias 19 e 24 de novembro, a comunidade se dedica à reflexão e à celebração, com uma verdadeira experiência cultural, além de um mergulho nas raízes e tradições do povo negro.

A Semana da Consciência Negra no Quilombo do Caxambu também é um espaço de reflexão sobre a trajetória de luta, resistência e conquistas do povo negro no Brasil. Uma das atrações, logo na abertura, na terça-feira (19), é a formação com professores e pedagogos com a professora Doutora Yone Maria Gonzaga (UFMG).


Na quarta-feira (20), será a vez do Encontro de Afromineiridades com participação das Guardas de Congado e Pastoral Afro da Diocese de Itabira/Cel. Fabriciano. Ao longo do Dia da Consciencia Negra, haverá Missa Afro, com Padre Marco José, apresentações, exposições de fotografias e culto de evangelização para os Quilombolas.
De quinta (21) a domingo (24), a programação contará com apresentações artísticas, manifestações culturais, shows, espetáculos e performances de bandas, além de lançamento de livro, entre outras várias atrações que movimentam a comunidade.

Fotos: Raizes_Fotografia/Instagram

Mais do que uma celebração, o evento é um convite ao respeito e à valorização das histórias e dos saberes transmitidos ao longo das gerações, lembrando o impacto e a importância da cultura africana na formação da sociedade brasileira. Confira a programação completa no Instagram da Prefeitura de Rio Piracicaba, através do link: https://www.instagram.com/p/DCOx9r4N1u7/?img_index=1

Quilombo do Caxambu

Fonte: www.minasgerais.com.br/

 

O Quilombo Caxambu, em Rio Piracicaba-MG, foi certificado como remanescente de quilombo pela Fundação Cultural Palmares. “O quilombo [deCaxambu] é formado por descendentes de dois povos africanos, os Wazilhes e os Angolanos. Na década de 50, o casal Filomena Tomázia e seu marido Pedro costumavam reunir seus filhos pequenos para ensiná-los cantigas aprendidas com seus antepassados. Eram cantos de alegria ou de tristeza, provocados pelos momentos vividos quando livres ou escravizados. Mais tarde, na década de 60, seu filho Pedro Antônio começou a reunir a família para cantar nos fundos da igrejinha local, surgindo aí o coral”. Berço da Família Alcântara Coral, possui diversas manifestações de cunho cultural.