A possibilidade da duplicação da BR-381 não passar por Monlevade é uma preocupação para empresários do município. E com razão. Monlevade é considerado um polo de serviços em freios, mecânicos, elétricos, guinchos, entre outros, na região. Se a chamada Variante do Rio Santa Bárbara se concretizar, o trânsito de quem segue de Belo Horizonte para Governador Valadares, será desviado para esse novo traçado.
Esse será considerado BR-381, enquanto o atual trecho, entre São Gonçalo do Rio Abaixo, passando por João Monlevade, até Nova Era, será o da BR-262. Claro que a cidade não ficará isolada. Até porque, a estrada vai continuar existindo e será caminho obrigatório para quem segue ou volta do Espírito Santo.
Porém, fato é que grande parte de carros, ônibus e caminhões, não mais passará por aqui. Esse é um problema sério que não pode ser tratado às escondias. Falta o Departamento Nacional de Infraestrutura do Transporte (Dnit) vir a público esclarecer como vai ficar a situação.
Entidades como a Associações Comerciais da região, Amepi e Prefeituras, precisam cobrar essas informações. E, se Monlevade perder o trecho duplicado sentido ao Vale do Aço, precisará ser recompensada por isso. Seja para minimizar acidentes no montanhoso e perigoso traçado, seja com novas vias de acesso à variante ou melhorias nos trevos, mais segurança e mais e mais atenção. A pauta do momento são as eleições municipais. Mas essa demanda precisa vir à tona para ser resolvida.