“Puro sangue”

Ao que tudo indica, as chapas de oposição ao governo Laércio (PT) deverão ser “puro sangue”. Ou seja, composta por candidatos dos mesmos partidos. A não ser que uma reviravolta aconteça até segunda-feira, o que é considerado bem difícil.

Diálogo

A política é feita com diálogo. Sem ele, fica difícil formar alianças, por mais complicadas que pareçam. E a união de opostos ou até antagônicos é comum em eleições. Mas, neste ano, os partidos de oposição estão na base do “ninguém vai ceder”. Dessa forma, a chance de o pleito ter quatro candidatos oposicionistas é muito grande.

Moreira

Carlos Moreira talvez nunca tenha passado por uma baixa tão profunda em sua carreira política. De chefe de uma ampla coalização, ele agora lidera apenas dois partidos, que não apoiarão nenhum candidato a prefeito. Seus postulantes a vereador poderão engrossar as fileiras de quem quiserem, exceto as de Laércio Ribeiro.

Queda

Moreira participa, direta ou indiretamente, de todas as eleições em João Monlevade desde 1992. Venceu quatro, perdeu outras quatro, e sempre foi ator considerado relevante. No entanto, os últimos anos viram o fortalecimento do seu maior rival, o PT de Laércio Ribeiro, e o surgimento de novas alternativas, que minaram seu eleitorado fiel. Se as suas legendas obterão bons resultados na disputa à Câmara, saberemos na noite de 6 de outubro.

Na dele

Enquanto isso, o prefeito e pré-candidato à reeleição Laércio Ribeiro e o grupo da situação seguem em frente, mas de forma bem discreta. As convenções dos partidos que apoiam o governo ocorreram sem alarde. E o prefeito, dias atrás, descansava em Jericoacoara, no Ceará.

Reinício

Após duas semanas de recesso, a Câmara Municipal retoma as atividades na próxima semana. Tudo indica que as reuniões serão rápidas, sem grandes debates, sobretudo, com os temas mais espinhosos. Afinal, é tempo de conquistar o voto dos eleitores.

Fogo

O Areão sofreu nesta semana o seu enésimo incêndio. Bombeiros militares e Brigada Florestal Voluntária participaram do combate. E a pergunta que não quer calar: estacionado no pátio da Secretaria de Obras, quando o caminhão auto bomba, adquirido pela administração municipal com recursos próprios e enviados por deputados vai entrar em ação?