O fim de ano se aproxima e, com ele, o período chuvoso. E não é preciso ser vidente para saber que a história vai se repetir: a ameaça da dengue volta a pairar sobre as cidades. Inclusive, em João Monlevade. Por isso, a prevenção à doença não pode esperar.
As ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor além da dengue, zika e chikungunya, precisam começar desde já. Agir agora é fundamental para reduzir casos dessas doenças na próxima estação.
Nesta semana, um encontro tratou do assunto. Representantes da Secretaria de Saúde, da Vigilância em Saúde (Visa), da Atenção Primária em Saúde (APS), da Divisão de Tecnologia de Informação da Prefeitura e da coordenação da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) se reuniram para traçar planos, metas e diretrizes de combate às arboviroses. Iniciativa acertada que precisa seguir em frente para Monlevade não sofrer com as arboviroses.
Dessa forma, a proposta é evitar que, no próximo ano, os números sejam altos como na epidemia de 2024. É preciso pensar também em ampliar os atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) para minimizar superlotação no Hospital Margarida. Com tempo e planejamento, os problemas sempre são menores.
Historicamente, os meses de chuva e calor criam as condições ideais para a proliferação do mosquito. Com água parada em recipientes como vasos de plantas, calhas entupidas, pneus e lixo mal acondicionado, a multiplicação do Aedes ocorre em ritmo acelerado, levando ao aumento da doença. É preciso evitar esses surtos. E, para tanto, a mobilização de governos e da sociedade deve começar ainda no período de seca.
A dengue é uma doença grave, que pode levar à morte se não tratada a tempo. Por isso, a prevenção deve ser encarada como prioridade, e não apenas no auge da estação chuvosa. Quanto mais cedo começarmos, maior será a chance de evitarmos uma nova epidemia. O momento de agir é agora.