O Hospital Margarida admitiu viver uma alta demanda por atendimento médico nos últimos dias. Em nota divulgada na tarde de terça-feira (10), a instituição confirmou o crescimento “significativo” na procura pelo pronto-socorro e nas internações. Na terça-feira (9), diz a casa de saúde, os pacientes “não-urgentes” tiveram de esperar mais por conta da preferência às vítimas de acidentes.
No início da semana, foram amplamente compartilhados vídeos de usuários revoltados queixando-se da lentidão do atendimento no Hospital Margarida. Num deles, uma mulher grita aos demais presentes na sala de espera, afirmando que sua mãe, uma portadora da doença de Alzheimer com quase 80 anos vítima de uma queda e com dores no peito, permanecia aguardando ser atendida por um médico. No entanto, diz a mulher, não havia ortopedista disponível na casa de saúde.
Hospital Margarida
Na nota, o Margarida reiterou seu compromisso com a qualidade do atendimento prestado, e afirmou seu trabalho para proporcionar a melhor assistência ao cidadão. Ao A Notícia, a casa de saúde confirmou que, na tarde de quarta-feira (11), havia 16 internados no pronto-socorro. A quantidade de pacientes, diz o Margarida, permanece alta, mas caminha para uma normalização.
O assunto repercutiu também na sessão de quarta-feira da Câmara Municipal. O vereador Revetrie Teixeira (MDB), que participou da reunião do Conselho Municipal de Saúde no dia anterior, expressou preocupação com o problema. Ele alertou para a piora da saúde dos cidadãos como consequências das queimadas.