Este sábado (31 de agosto) foi mais um dia de intensos incêndios em áreas de vegetação em João Monlevade. Queimadas arderam nos bairros São Geraldo, Satélite, Lucília, José de Alencar, Vila Tanque e Lourdes. Mais uma vez, as residências ficaram repletas de fuligem, e o cidadão teve dificuldade de respirar.
A profusão de focos deu trabalho aos combatentes da Brigada Florestal Voluntária de João Monlevade e do Corpo de Bombeiros Militar, que contaram com um caminhão-pipa da Prefeitura. Com o esforço conjunto, todas as queimadas foram apagadas. Atear fogo à vegetação, mesmo num local de sua propriedade, é crime e pode render cadeia.
Em caso de incêndio em área de mata, pastagem ou lote vago, o cidadão pode acionar os telefones 0800 000 3407, (31) 3407-8260, (31) 99954-4254, ou o 193 dos bombeiros.
Relembre
Polícia Civil investiga incêndio em Monlevade
As queimadas que supliciam João Monlevade já estão se tornando caso de polícia. No dia 26 de agosto, a Polícia Civil confirmou ao A Notícia que abriu um inquérito para apurar um incêndio no dia 15 de agosto no bairro ABM-Feixos, às margens da BR-381, e que ameaçou várias residências próximas. A investigação aguarda os resultados do laudo pericial para decidir seus próximos passos.
Segundo o delegado regional de Polícia Civil, Bernardo de Barros Machado, a corporação ainda pode abrir mais investigações sobre outros incêndios. Provocar incêndio é crime, que, conforme o Código Penal, é agravado se ocorre em área de mata ou floresta.
Prevenção
A prevenção, no entanto, é a melhor estratégia para que não ocorram queimadas. Hábitos comuns, no entanto, podem provocar graves danos à fauna e à flora. Por isso, a população não deve queimar lixo doméstico ou folhas secas, não descartar restos de cigarros em locais com vegetação, não jogar latas de alumínio na natureza ou garrafas de vidro, não soltar fogos de artifício e jamais fazer fogueiras em meio à mata. Queimadas intencionais ou criminosas também devem ser denunciadas às autoridades.