A transparência nas eleições é um dos pilares indispensáveis para a democracia. Um dos atos exigidos pela Justiça é a revelação clara e completa dos bens dos candidatos. A divulgação desse patrimônio não é apenas uma formalidade, mas um direito fundamental do eleitor de saber mais a respeito da vida de quem quer governar um município.
Além disso, a publicação da lista patrimonial reflete o compromisso do candidato com a honestidade e a integridade. Quando um candidato oculta informações sobre seu patrimônio, ele alimenta a desconfiança e fomenta especulações. Sem contar que ocultar o que se tem abre espaço para práticas corruptas e de tenebrosas transações.
A divulgação detalhada dos bens e interesses dos candidatos permite que os eleitores façam as escolhas sabendo que os políticos não têm nada a esconder. E por qual motivo algum candidato esconde seu patrimônio? Medo de suspeitas? Indícios de irregularidades? Abrir e expor “o cofre” é um passo essencial para assegurar que o processo eleitoral será claro e limpo. Além disso, quem não omite essas informações, mostra que está comprometido com os princípios de responsabilidade e ética.
Garantir a transparência não é apenas uma questão de exigir informações, mas de criar uma cultura onde a abertura e a honestidade sejam a norma. O povo não deve aceitar menos do que isso. Até por que, se um candidato omite seus bens, como ele pode ser confiável? A verdadeira representação do povo deve começar com a verdade. Esse compromisso é fundamental e necessário.