Novatos
Antes mesmo de serem diplomados ou tomarem posse, cinco dos sete novos vereadores de João Monlevade participaram de uma reunião na noite de segunda-feira (2) e já falam em mudanças no Legislativo. Em publicação em suas redes sociais, um dos participantes, o ex-vereador (agora eleito novamente), Sinval Dias (PL), destacou que o encontro foi uma “confraternização” na casa do colega Dr. Sidney Bernabé (PL). Também participaram os eleitos “Carlinhos” Bicalho (PP), “Sassá Misericórdia” (Cidadania) e Zuza Veloso (Avante).
Novo horário
Apesar da descrição do encontro como uma “confraternização”, o próprio Sinval afirmou que houve a discussão de temas importantes e alguns acordos firmados. No entanto, ele não disse quais. Um dos temas debatidos, segundo Sinval, foi a alteração do horário das reuniões ordinárias do Legislativo, que hoje ocorrem às 14 horas, para as 18h. O objetivo alegado é aproximar o público do trabalho da Casa, permitindo que quem trabalha à tarde possa acompanhar os debates e votações.
Justificativa
A justificativa é permitir a participação do público que trabalha durante a tarde. Ademais, os vereadores, muitos deles empresários e um médico, poderiam dedicar-se aos seus negócios durante o dia, além de ter mais tempo para atender às demandas do cidadão nas repartições públicas. Em off, alguns dos atuais parlamentares sinalizaram positivamente para a proposta. Será?
Desvantagens
Mas é preciso fazer o contraponto. As reuniões ocorreram durante muitos anos às 17 horas, quase sempre com a platéia vazia. Além disso, o expediente dos servidores do Legislativo termina às 17 horas, e, em tese, seria necessário pagar hora extra. Há o custo para manter o prédio aberto até mais tarde. Além disso, se o público assistir à reunião até o fim, haverá transporte público para levá-lo de volta à casa?
Às paredes
Na Câmara, ainda circula a ideia de que os projetos em pauta sejam votados apenas depois dos discursos livres. Hoje, as propostas são votadas logo no início da reunião, o que faz com que muitos parlamentares deixem o plenário logo no início da “Tribuna de Vereadores”. Tornou-se recorrente ver legisladores discursando para meia dúzia de colegas, enquanto outros já foram embora. Parlamento é lugar de falar, mas também de ouvir…
Falando nisso
Continuam fortes as conversas e negociações para definir quem será o próximo presidente da Câmara. Na disputa, o atual Fernando Linhares (Podemos), Marquinho Dornelas (Republicanos) e Leles Pontes (Republicanos) já manifestaram interesse. O resultado só no dia 1º de janeiro, antes da posse do prefeito.
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