Aberto até 7 de abril, o período da chamada “janela partidária” permite que cada vereador eleito possa trocar de partido sem perder o mandato. Alguns dos atuais legisladores já fizeram a troca, e outros devem transferir de partido nos próximos dias.
O vereador e presidente da Câmara Municipal de João Monlevade, Fernando Linhares, anunciou, na reunião ordinária de quarta-feira (20), a mudança de sigla, já estampada no painel eletrônico da Casa. Ele deixa o União Brasil e passa a integrar o Podemos. Fernando foi eleito ao cargo de vereador em 2020 pelo partido Democratas que, posteriormente, após fusão com PSL, se tornou o União.
Com sua saída do partido, Fernando falou sobre a decisão: “Após cuidadosa reflexão, decidi que o Podemos é o partido que melhor representa meus ideais e compromissos com a cidade de João Monlevade. Estou ansioso para trabalhar em conjunto com meus novos colegas de partido para continuar servindo nossa comunidade”.
Outras mudanças
Outros vereadores também providenciam a filiação em outras siglas. O vereador Pastor Lieberth, que atualmente está no União, disse que deve concluir nos próximos dias a filiação no Podemos, sigla que também acolhe Vanderlei Miranda após sua saída do Partido Liberal (PL). O Avante, que já tinha Bruno “Cabeção” e deve mantê-lo, recebeu Percival Machado, oriundo do Partido Democrático Trabalhista (PDT). “Doró da Saúde” também está se mudando para a legenda, deixando o Partido Social Democrático (PSD).
Conforme apurado pelo A Notícia, Gustavo Maciel, atualmente no Podemos, está de malas prontas para o Republicanos, mesmo partido de Leles Pontes, que fala em permanência. Thiago Titó, atualmente no PDT, deve mudar-se para o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), legenda que já abrigava Revetrie Teixeira e que já recebeu a filiação de Rael Alves, antes do Partido da Social-Democracia Brasileira (PSDB). Embora ainda diga que está em conversas, Tonhão, atualmente no Cidadania, deve acompanhar sua aliada Conceição Winter e migrar para o PDT.
Marquinho Dornelas deve deixar o PDT, mas não divulgou seu destino. Belmar Diniz deve continuar no PT, federado ao PCdoB, que tem Gustavo Prandini. Eleito pelo PTB, ele foi o primeiro a mudar de legenda, quando seu antigo partido se fundiu ao Patriota, de cuja fusão nasceu o Partido da Renovação Democrática (PRD).