Fazer planos para o futuro é algo inerente, mas concretizá-los é muito mais difícil. Em abril de 2015, quando o município completava 51 anos de emancipação, A Notícia perguntou a diversas autoridades, a representantes de entidades e aos cidadãos sobre ideias que melhorariam a vida dos monlevadenses. Passados nove anos, confira o que foi sugerido à época e veja o que foi realizado:
Limpeza urbana
O então prefeito de João Monlevade, Teófilo Torres (PSDB), iniciava a segunda metade de seu mandato, e contava haver recebido a Prefeitura em “situação complicada”. Para enfrentar a crise, ele optou pela “responsabilidade de gestão”, que deixou as finanças municipais em equilíbrio. Então, prosseguia Teófilo, sua gestão priorizaria a limpeza pública e as intervenções para deixar a cidade mais bonita.
Reflita: Isso foi feito? De 2015 para cá, Monlevade está mais limpa e mais bonita? Há mais opções de lazer para os jovens?
Transporte público
À época diretor-executivo da Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Piracicaba (Amepi), o engenheiro Eduardo José Quaresma citava “um transporte público de qualidade”, a implantação de um Plano Diretor que trouxesse novas vias para desafogar as avenidas centrais, e a criação de parklets e calçadões fechados.
O também engenheiro José Jaime de Figueiredo Franco (hoje chefe do Settran) advogava pela restrição dos horários de circulação de caminhões de grande porte e pela implementação de ciclovias.
Reflita: Essa ideia saiu do papel? Como está o trânsito na cidade hoje?
Código de Posturas e mais ações
O também engenheiro Tales Augusto Santiago defendia o cumprimento do Código de Posturas, do Plano Diretor e do Código de Obras, que fiscaliza obras e ações no município. O então secretário municipal de Serviços Urbanos, Rivaldo de Brito, desejava a instalação de mais lixeiras nas ruas, o aumento da frota de caminhões de recolha e da coleta seletiva.
O monitor ambiental Jaime Batista Ramos apontava para a criação de torneiras ecológicas pela cidade, enquanto o treinador de basquete Mauro Drumond desejava que as crianças e jovens dedicassem mais tempo aos esportes.
Reflita: Fora a coleta, houve avanços nessas pautas para Monlevade ser melhor, nos últimos nove anos?
Cultura, lazer e memória
O jornalista, hoje saudoso Chico Franco, apelava a que a cultura fosse tratada como tal, e não apenas como eventos. O então presidente da Associação dos Aposentados de João Monlevade, José Braga Paiva, solicitou mais espaços de lazer, onde houvesse campeonatos de dança, sinuca e truco, com programação durante todo o ano e acompanhamento por monitores. Já o professor Geraldo Eustáquio “Dadinho” Ferreira defendia a criação de um museu ou um centro de memória na cidade.
Reflita: O que foi feito desde 2015 dentre as sugestões apontadas?
Outras demandas
À época, o então presidente da Amepi, Fernando Rolla (PSDB), lembrava a importância da duplicação da BR-381 para Monlevade, seu comércio e todas as cidades da região. O também comandante da 17ª Companhia de Polícia Militar Independente, à época, major Jayme Alves, pediu o empenho da sociedade pela paz social. Por fim, o engenheiro José Oscar de Morais pedia por mais obras essenciais, atendendo o trânsito, e concentrando esforços para a pavimentação viária.
Reflita: Quais dessas iniciativas tornaram-se realidade?