Por outro lado, 297.890 cidadãos sabem ler e escrever nas cidades do Médio Piracicaba.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou na semana passada os índices de alfabetização em todos os municípios brasileiros. No país, das 163 milhões de pessoas com idade igual ou superior a 15 anos, 151,5 milhões sabem ler e escrever ao menos um bilhete simples e 11,4 milhões não têm essa habilidade mínima.
Na região do Médio Piracicaba, são 16.173 pessoas sem a habilidade da leitura e da escrita. Em João Monlevade, 2,9% da população, cerca de 1.800 pessoas, são analfabetas. Esse é o mais baixo índice da região. Quando se analisam as faixas entre 15 e 19 anos e entre os 20 e 24 anos, a alfabetização bate os 98,46%. Todavia, esse número decai para 71,61% se analisados os idosos com mais de 80 anos.
Outros municípios da região possuem menos de 5% de seus habitantes sem a capacidade de ler e escrever. É o caso de Barão de Cocais, com 4,3% de analfabetismo; Itabira, com 4,6%; e Bela Vista de Minas e Santa Bárbara, com 4,7%.
Piores indicadores
No entanto, existem municípios com índices piores que a média nacional. É o caso de São Domingos do Prata, com 9% de analfabetismo; Dionísio, com 9,1%; Santa Maria de Itabira, com 9,5%; e São José do Goiabal, com 9,6%.
Os piores indicadores estão em Sem-Peixe, onde 12,3% dos moradores não conseguem ler e escrever um simples bilhete. Isso significa que um entre cada nove de seus cidadãos é analfabeto.