O instituto DataMG realizou pesquisa em São Gonçalo do Rio Abaixo para avaliar a percepção da população sobre o impacto da mineradora Vale no município. Conforme o instituto, a pergunta central do levantamento foi: “A mineradora Vale faz mais bem ou mal para São Gonçalo do Rio Abaixo?”.
Conforme o instituto, um total, 230 pessoas (77% dos entrevistados) acreditam que a mineradora traz mais benefícios do que malefícios para a cidade. Em contrapartida, 48 (16%) consideram que a atuação da empresa é mais prejudicial, enquanto apenas 21 pessoas (7% dos entrevistados) não souberam ou não quiseram responder.
Ao todo, foram entrevistados 300 moradores com mais de 16 anos. Na cidade. Além disso, os resultados apontam sexo e idade, revelando diferentes perspectivas entre os grupos demográficos:
– 16 a 24 anos: Todos os jovens nesta faixa etária (100%) responderam que a Vale faz mais bem à cidade, sem nenhuma resposta negativa ou de indecisão.
– 25 a 34 anos: A grande maioria (93%) também vê a mineradora de forma positiva, com apenas 3% considerando a Vale prejudicial e outros 3% sem opinião definida.
– 35 a 44 anos: Entre os adultos desta faixa etária, 77% têm uma visão positiva, 17% negativa e 6% não souberam responder.
-45 a 59 anos: A percepção positiva cai para 69%, enquanto 28% acreditam que a mineradora faz mais mal, e 3% não têm opinião.
– Acima de 60 anos: Neste grupo, 70% dos entrevistados veem a Vale de forma positiva, 13% de forma negativa e uma parcela significativa de 18% não soube ou não quis responder.
Conclusão
Conforme o DataMG, os dados revelam que, de modo geral, a população de São Gonçalo do Rio Abaixo possui uma percepção majoritariamente positiva sobre a atuação da Vale na cidade. No entanto, há variações significativas nas opiniões quando analisadas por faixas etárias e sexo. Jovens e homens tendem a ser mais favoráveis à mineradora, enquanto a percepção negativa é mais pronunciada entre os adultos de meia-idade e mulheres. “A pesquisa fornece um panorama importante para compreender as diferentes perspectivas e expectativas dos moradores em relação à atuação da Vale na comunidade local”, informa o DataMG.