O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) já tem uma data vislumbrada para se instalar em João Monlevade. O vereador Alysson Barcelos (Avante) usou a tribuna da Câmara Municipal nessa quarta-feira (14) para anunciar que o serviço chegará ao município ainda no primeiro semestre de 2025. O parlamentar conversou com o A Notícia e deu mais detalhes sobre a implantação.

A sede do serviço, segundo o parlamentar, ficará no bairro Sion, próxima ao posto avançado do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) e ao Serviço Voluntário de Resgate (Sevor). O vereador informou que o Samu deve estar instalado até o dia 1º de julho.

Segundo Alysson Barcelos, João Monlevade contará com uma unidade básica, tripulada por condutor socorrista e técnico de enfermagem, e outra avançada, que terá embarcados um médico, um enfermeiro e um condutor socorrista. Ainda conforme o parlamentar, já foram realizados processos seletivos para contratar os profissionais que trabalharão no Samu, além de formar o cadastro de reserva.

Adiamentos

O A Notícia já havia publicado que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência chegaria a João Monlevade em agosto e depois em novembro de 2023, o que acabou não se concretizando. Em abril de 2024, quando questionado sobre os atrasos na efetivação do serviço de emergência médica, o prefeito Laércio Ribeiro (PT) informou que o Samu chegaria ainda em 2024. Todavia, em junho, o então líder do governo na Câmara Municipal, Belmar Diniz (PT), informou que o projeto ficaria mesmo para 2025.

Conforme o A Notícia informou, a implantação do Samu em João Monlevade será parte de um plano regional, que contempla 27 municípios do Médio Piracicaba e do Leste mineiro. As 13 ambulâncias serão distribuídas entre os municípios de Guanhães, Barão de Cocais, São Domingos do Prata, Rio Vermelho, Ferros e Dom Joaquim.

O gerenciamento do sistema fica a cargo do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Piracicaba do Samu (Cis-Urg Médio Piracicaba) e o serviço será mantido com 70% dos recursos fornecidos pelo Governo do Estado, 6,94% do Governo Federal e 22% dos municípios. Além disso, cada cidade deverá arcar com os custos dos imóveis que sediarão o serviço, tais como aluguel, água, energia e internet.