As eleições em João Monlevade foram tranquilas e dentro da normalidade em João Monlevade, segundo a avaliação da Justiça Eleitoral e do Ministério Público. Logo após o encerramento da votação de domingo (6), o A Notícia conversou com o juiz eleitoral de João Monlevade, Estêvão José Damazo, e o promotor eleitoral, Gabriel Costa de Jesus.
O juiz eleitoral destacou o sossego no qual transcorreu a votação: “Não teve maiores intercorrências. Todo mundo votando de forma silenciosa”. Segundo Estêvão José Damazo, não houve notificações de tumultos ou enfrentamentos de cabos eleitorais. Conforme o juiz, houve três casos de defeito em urnas eletrônicas, imediatamente sanados e que não prejudicaram a lisura do processo. Ele também confirmou que houve episódios de derrame de material de campanha, mas em menor quantidade que na eleição passada.
O promotor eleitoral mencionou a pequena quantidade de denúncias e processos relativos às eleições. “Considerando o número de candidatos, eu avalio que é até pequena a quantidade de representações e impugnações promovidas pelo Ministério Público. Nada tão grave a ponto de ferir a lisura do processo eleitoral”, declarou.
O juiz elogiou a atuação das forças de segurança para garantir o processo: “Perfeito. Em união conosco, lado a lado no Cartório Eleitoral”. Ele também agradeceu aos cerca de 1200 servidores, mesários, técnicos logísticos e todos aqueles que contribuíram para a normalidade das eleições: “Sabe o que é interessante de ver? Todo mundo trabalhando feliz. É convocação, não é convite. Mas todo mundo empenhado, porque vê a importância do trabalho”.
O representante do MPMG, Gabriel Costa de Jesus, também ressaltou a calmaria da votação: “Nós visitamos diversas seções, tanto aqui em João Monlevade quanto em Rio Piracicaba, e em todas nós não observamos nenhuma irregularidade. Foi muito tranquilo, a equipe muito atenciosa, todo mundo trabalhando animado em prol do resultado final, que é o sucesso das eleições”.
Estêvão José Damazo enalteceu o aprendizado democrático do eleitorado monlevadense: “A cada eleição, eu acredito que a população amadurece, se conscientiza cada vez mais acerca da importância do voto, de quem vai gerir a coisa pública e quem vai legislar nos próximos quatro anos. Então, certamente, já é uma sociedade amadurecida”, pontua.