A Polícia Civil de Minas Gerais, por meio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de João Monlevade, indiciou um aluno de uma academia na região central da cidade, pelo crime de importunação sexual. O autor, de 23 anos, praticou o crime, cinco vezes, contra uma funcionária, uma mulher de 34 anos. A Polícia não divulgou os nomes dos envolvidos, nem do local.

A vítima denunciou à Polícia Civil que o homem aproveitava-se de quando ela limpava o banheiro feminino para exibir o órgão genital e a convidar para entrar em um dos compartimentos dos chuveiros com a finalidade de praticar atos sexuais para satisfazer a lascívia dele.

Segundo apurado, o homem, vigiando a funcionária, esperava o momento em que ela colocava a placa que sinalizava que o banheiro estava em manutenção para, por volta das 21h, horário próximo de se encerrar atividades e quando poucas pessoas estavam na academia. Então ele entrava no local para  praticar os crimes.

Cinco vezes

Conforme a polícia, a mulher decidiu denunciar os fatos quando aconteceram pela quinta vez. Da última, outro funcionário da academia presenciou o exato momento em que o investigado, parado na porta de um box do chuveiro, a chamava para entrar no local e dizendo estar com o pênis ereto.

A polícia ouviu a vítima e testemunhas, que presenciaram os fatos e ouviram o compromisso do homem de não mais praticar o crime. Além de analisadas as imagens das câmeras do circuito interno de segurança da academia, que confirmam os relatos.

Segundo a Polícia Civil, o homem fez uso do direito constitucional de ficar em silêncio. Após as investigações, a Polícia Civil encaminhou o inquérito policial à Vara Criminal da Comarca de Monlevade para as medidas legais. Ele não foi preso pois, segundo a políica, não havia requisitos para uma prisão preventiva.

Pena

O homem vai responder pelas cinco vezes em que cometeu a importunação sexual e pode ser preso. A pena máxima de cada um dos crimes é de cinco anos, sem contar atenuantes.