A Polícia Militar de Itabira prendeu em flagrante nessa quinta-feira (6) uma mulher de 37 anos que fingiu ser uma policial militar. Segundo informações coletadas pela corporação, uma passageira de um ônibus intermunicipal trajava uma farda da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP), mesmo não sendo integrante da força. Ela foi abordada pelos policiais mineiros logo ao desembarcar no Terminal Rodoviário Genaro Mafra, no centro de Itabira.
Os militares notavam que ela vestia camisa, calça, sapatos e tinha uma gandola (um tipo de jaqueta militar) da força pública paulista. No entanto, ao consultarem o sistema informático, eles notaram que a mulher fora exonerada da PMESP, tendo a sua baixa publicada no boletim interno do dia 24 de fevereiro.
Ao ser questionada, a falsa policial admitiu que fingiu ser uma militar para não pagar a passagem do ônibus, apresentando-se como tal ao motorista, que não exigiu nenhum documento que comprovasse a sua condição. A mulher foi conduzida à sede do 26º Batalhão de Polícia Militar, em Itabira, trocou de roupa e foi autuada pelo crime de usurpação de função pública, tendo o seu fardamento recolhido e ficando à disposição da Justiça e da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Entenda o delito
O crime de usurpação de função pública está previsto no artigo 328 do Código Penal brasileiro. A punição prevista é de três meses a dois anos de detenção. No entanto, se o criminoso aufere alguma vantagem em função disso, a pena sobre para dois a cinco anos de reclusão. Nos dois casos, ainda pode ser aplicada multa.