A disputa eleitoral de João Monlevade descambou para a baixaria e tornou-se caso de polícia nessa terça-feira (1º). Duas mulheres, de 27 e 31 anos, envolveram-se num episódio de agressão no bairro Sion. Uma delas alegou à Polícia Militar que filmara uma candidata a vereadora entregando cestas básicas no bairro Nova Monlevade, o que desencadeou uma discussão entre ambas.
Segundo ela, a filha da pretendente ao Legislativo a teria agredido. Por outro lado, a mesma alegação foi feita pela filha da candidata. A postulante à Câmara negou a acusação de compra de votos, dizendo que meramente deu uma carona a uma amiga que fizera compras num supermercado.
Conforme a Polícia Militar, agentes recolheram filmagens de câmeras de segurança do estabelecimento. Pelas gravações, a candidata faz as suas compras e sai, oferecendo carona a outra mulher que também deixava a casa comercial com sacolas nas mãos.
Os envolvidos assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), comprometendo-se a apresentarem-se diante do Juizado Especial Criminal para as providências legais.
Em vídeos divulgados nas redes sociais, Húbia de Almeida Luciano, a “Húbia do Tempra Rosa” (Mobiliza), reafirmou que apenas deu uma carona a uma amiga que fizera suas compras. Ela mostrou seus pais, com a saúde fragilizada, dizendo que os produtos que estavam em seu porta-malas eram os alimentos para os dois idosos, pagos com o seu dinheiro. Nos vídeos, Húbia ainda deplorou a denúncia.
Política motiva agressão em bar de Dionísio
Uma briga de bar terminou em agressão e baixaria no dia 15 de setembro no centro de Dionísio. Por volta das 20 horas, a Polícia Militar recebeu o chamado sobre a confusão na rua Senador Milton Campos. Ao chegarem ao local, os militares descobriram que os dois contendores, que já haviam saído, chegaram às vias de fato em decorrência de desavenças políticas.
Os policiais encontraram um dos envolvidos, que relatou que o desentendimento começou há alguns dias. Um candidato a vereador teria tentado filmá-lo em seu local de trabalho, envolvendo questões políticas. Em seguida, diz ele, o postulante ao Legislativo o teria humilhado com palavras desrespeitosas. O entrevero, então, teria evoluído para a agressão física. Os militares não encontraram a outra parte.