A cidade de Dom Silvério e os seus pouco mais de 5 mil habitantes jamais viram tamanha destruição acontecer tão rapidamente. Em pouco mais de 20 minutos, pontes caíram, casas e comércios foram alagados, praças foram tomadas pela enxurrada e lama. Pessoas ficaram ilhadas e precisaram ser resgatadas.

A natureza mostrou sua fúria e quando as águas baixaram, ficou um rastro de calamidade. Mais da metade da população atingida teve prejuízos diversos, além de grandes problemas de infraestrutura urbana. No entanto, uma palavra resume a ação de inúmeras pessoas e entidades: solidariedade.

Em pouco tempo, autoridades se reuniram para levantar os problemas e uma operação conjunta teve início para recomeçar. Associações e Consórcios de Municípios, como a Amepi e o Cimvalpi, Defesa Civil e forças de segurança, prontamente iniciaram ajuda com técnicos e arrecadação de donativos, prefeitos vizinhos emprestaram máquinas, cederam equipes, água potável, roupas, móveis e disponibilizaram ajuda.

O caos provocado pelas chuvas leva embora muitas conquistas e o trabalho de moradores que perderam muito. A cidade vai precisar ser reconstruída e muito há de ser feito. Porém, o primeiro passo, com solidariedade, foi dado. Em toda região, empresários, brigadistas voluntários, igrejas, cooperativas, associações, lideranças e populares se uniram para ajudar. A “S.O.S Dom Silvério” é uma campanha que deve durar por muito tempo. Assim como o exemplo dos que se dispuseram a doar um gesto concreto. Essa união solidária faz a diferença.

O ano começa com essa triste marca em Dom Silvério e na região. Mas assim como a chuva passa, esse problema também há de passar. Ainda mais, com a atenção e a solidariedade de tantas pessoas e entidades. Agora é hora de reconstruir e toda ajuda é bem-vinda. Que ações solidárias sempre estejam em alta neste ano de 2025.