Mais uma vez, a instalação do Serviço Médico de Urgência (Samu) é adiada em João Monlevade. Esperado há anos e postergado pelo menos duas vezes, o serviço fica agora para o ano que vem. É um banho de água fria nas expectativas da população para a tão criticada área de saúde.
Fundamental para todos, a saúde não pode ser comprometida por atrasos como esses. Seja por problemas do município, seja por problemas do estado. Fato é que, em João Monlevade, a falta do serviço tem impactado diretamente a vida dos moradores, privando-os de acesso rápido e eficiente a atendimentos médicos de emergência.
Enquanto voluntários do Sevor e o Corpo de Bombeiros têm desempenhado papéis cruciais, a presença do Samu com suas ambulâncias equipadas, profissionais treinados e estrutura especializada, somaria para melhoria substancial nos atendimentos. A demora na instalação deste serviço coloca em risco a vida da população em situações críticas. Recentemente, uma mulher faleceu à espera de uma ambulância. Com o Samu na cidade, isso poderia ter sido evitado.
João Monlevade, assim como outras tantas cidades no país, enfrenta desafios significativos em termos de saúde pública. Dessa forma, a implementação do Samu é uma necessidade urgente. Este serviço não apenas proporcionaria resposta imediata a emergências médicas, como também integraria eficientemente os sistemas de saúde locais, otimizando recursos e garantindo um atendimento mais ágil e eficaz.
É responsabilidade das autoridades competentes agilizarem os processos necessários para trazer o Samu. O mais rápido possível. A população merece e precisa deste serviço essencial para a sua segurança e o bem-estar. A implementação do Samu é uma necessidade urgente para Monlevade.