Na noite de hoje (10), a Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Piracicaba (Amepi) empossa sua nova diretoria: o presidente, prefeito de Rio Piracicaba, Augusto Henrique; o vice, o prefeito de Dom Silvério, José Bráulio Aleixo e o secretário, o prefeito de São Domingos do Prata, Fernando Rolla. Eles estarão à frente da entidade que celebra, em 2025, seus 40 anos de existência.

São quatro décadas dedicadas a fortalecer e defender o desenvolvimento regional de 17 cidades da região do Médio Piracicaba que, juntas, somam uma população estimada em 500 mil habitantes. Mais do que uma entidade associativa, a Amepi é um símbolo de como a união entre municípios pode dar certo e gerar progresso e prosperidade para todos.

Desde sua fundação, em setembro de 1985, a Amepi se destaca pela capacidade de articular planos coletivos, nos quais os municípios são protagonistas. Esse modelo de gestão compartilhada não apenas fortalece a representatividade política e administrativa da região, mas também garante que as necessidades de cada cidade sejam ouvidas, debatidas e, na maioria das vezes, atendidas.

Se tudo começou com o empréstimo de máquinas, caminhões e projetos de engenharia que foram fundamentais para o desenvolvimento de cidades da região, hoje, a Amepi mantém o espírito de cooperação através de consórcios de Saúde, de Resíduos Sólidos e o Multissetorial, que dão resultados por ações coletivas.

Você pode até não saber, mas tem Amepi em cada município: sejam obras públicas ou debates que resultaram em melhorias para os municípios. Estradas, escolas, hospitais, projetos sociais, ambientais e econômicos, que beneficiam milhares de pessoas são apenas alguns dos frutos desse trabalho conjunto.

Sem dúvidas, na ausência de uma entidade forte e plural, a região estaria mais vulnerável à falta de recursos e ações políticas, o que certamente teria limitado seu desenvolvimento. Por isso, não é exagero dizer que a Amepi é um dos patrimônios do Médio Piracicaba. Ela é fruto do diálogo e da interação entre os diversos prefeitos que passaram pelos municípios nas últimas quatro décadas.

Além disso, se considerarmos a região como cidade única, já que as distâncias entre os municípios são muito pequenas, sua população de meio milhão de habitantes a colocaria entre as maiores do estado. Isso destaca a relevância da Amepi, como um instrumento essencial para a construção de políticas públicas para a população de cada cidade.

A criação da Amepi foi impulsionada por grandes líderes visionários. Cito dois: saudosos ex-prefeitos: João Braz Martins Perdigão, de São Domingos do Prata e Germin Loureiro, de João Monlevade, que perceberam, há quatro décadas, a importância do associativismo para enfrentar desafios regionais. Uma decisão moderna e arrojada para a época comprova que os líderes deixaram um legado que continua vivo nas conquistas alcançadas pela entidade. Esses pioneiros provaram, muito antes desse jargão surgir, que, juntos, os municípios são mais fortes.

No entanto, o futuro da Amepi exige ainda mais organização e ação política. O próximo grande desafio é a eleição de deputados federais e estaduais comprometidos com os interesses do Médio Piracicaba. Representantes legítimos e alinhados com a visão regional são fundamentais para garantir a continuidade do progresso regional, além de Minas e do Brasil. A escolha de lideranças políticas fortes em 2026 seria o maior presente que a Amepi e seus municípios poderiam receber em seu aniversário de 40 anos.

Dessa forma, a história da Amepi é um exemplo de que o associativismo pode ser uma ferramenta poderosa para transformar a realidade local. O legado dos últimos 40 anos é motivo de orgulho, mas também um lembrete de que ainda há muito a fazer. Que a celebração desse marco inspire novos líderes e fortaleça ainda mais o compromisso de todos com o futuro dessa região tão promissora.