Por Redação – Estadão Conteúdo
São Paulo, 01 – Tony Tornado participou do Fantástico deste domingo, 30, em entrevista ao lado dos atores Antônio Pitanga e Zezé Motta feita por Maju Coutinho. Ele relembrou momentos de sua carreira e falou sobre a presença negra na TV brasileira.
“Não é frase de efeito, não. A diferença entre o ator negro [e o ator branco] está nas oportunidades. Tem que dar oportunidade. Me deram oportunidade!”, relembrou, sobre o fato de ter tido uma carreira bem-sucedida.
Aos 94 anos, o ator relembrou seu início. “Eu, já com 12 anos, era um belo de um palhaço. Isso ficou na minha mente: preciso expandir essa coisa. No Rio de Janeiro foi que comecei mesmo a minha arte”. Ele também abordou sua prisão em 1971, que lhe levou ao exílio: “fui rodando o mundo. Fui pra Cuba, pra Rússia. .”.
Mesmo com a idade avançada, Tony Tornado se recusa a pensar em aposentadoria: “eu insisto sempre em dizer que não está na hora de parar. Porque o melhor personagem ainda está por vir”.