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01 de Agosto de 2022
Família de jovem monlevadense faz campanha para ajudar em tratamento de saúde
Divulgação

Uma campanha nas redes sociais pede ajuda para tratar a saúde de Gabriel Mártis dos Anjos, 25, jovem monlevadense que descobriu aos 12 anos que era portador de epilepsia, uma doença neurológica que provoca crises com convulsões.

Conforme a mãe do jovem, Cláudia Mártis, no dia 16 de junho deste ano, o filho teve uma forte crise. “Ele caiu ao chão, fraturou a face em quatro pontos e perdeu cinco dentes, precisando ser levado ao Hospital João XXIII”, conta.  Recuperado e em casa, a campanha busca recursos para reparar os dentes danificados, realizar exames e adquirir remédios que não são fornecidos pela rede pública. Até o momento, foram arrecadados R$18,8 mil, faltando R$1,2 mil para completar a meta da família.

A mãe conta que a primeira crise de Gabriel veio quando ele brincava com o irmão. Com o passar do tempo, novas manifestações da doença aconteceram, deixando a família em pânico. Ele chegou a ser internado no Hospital Margarida, em João Monlevade, e depois no Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga, onde foi levado a uma neuropediatra. A doença não tem cura.  

Mas, segundo Cláudia, foi somente o tratamento prescrito após uma consulta com um médico de João Monlevade interrompeu as crises do rapaz durante cinco anos. Quando os problemas voltaram, a família não perdeu tempo. O rapaz volta ao médico, que altera a sua medicação e vê a sua saúde melhorar. 

Mesmo vivendo uma situação delicada, ele começa a vender bolos nas ruas de João Monlevade para custear as despesas do seu tratamento. Depois de um período, Gabriel conseguiu emprego como atendente de uma farmácia em Ipatinga, onde trabalhou até fevereiro de 2021. 

Então, ele volta a Monlevade, e no mês seguinte, as crises voltam, ficando mais intensas. A mãe de Gabriel, conta ao A Notícia, que o filho fica deprimido e triste com a situação, tendo até que tomar medicamentos para melhorar o ânimo. Ela própria diz que a convivência com a epilepsia não é fácil: “A busca por tratamento é difícil. Ele vai, volta, às vezes parece que o problema acabou, e ele começa outra vez”. 

Ao longo dos anos, a medicação do rapaz foi trocada. A família obteve remédios que, no mercado, custariam mais de R$1 mil por mês. Com 1,86 metro, o rapaz gosta de esportes como o basquete e o skate, e atualmente está residindo no bairro das Lages, em Bela Vista de Minas. 

Para ajudar em seu tratamento, foi aberta a campanha “Ajude o Gabriel”, que já alcançou mais de 600 seguidores em seu perfil no Instagram (@ajude_ogabriel). Nesse perfil, é possível encontrar o endereço eletrônico para doações. A mãe do rapaz afirma que, após conseguir arrecadar os recursos, vai fazer uma prestação de contas para todos que ajudaram o filho.  Quem quiser contribuir, pode usar o endereço

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