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17 de Junho de 2022
Casa de Apoio em BH deve custar R$1,1 milhão por ano
Divulgação - PMRP
Em agosto do ano passado, comitiva monlevadense visitou Casa de Apoio de Rio Piracicaba em Belo Horizonte

Está prevista para 28 deste mês, a licitação para implantar uma Casa de Apoio na capital mineira para pacientes de João Monlevade. Conforme a Prefeitura, o espaço acolherá os monlevadenses com indicações do Sistema Único de Saúde (SUS) para Tratamento Fora do Domicílio (TFD), que precisam usar os serviços de hospitais e clínicas de Belo Horizonte. Entre os procedimentos realizados em regime de TFD, estão exames de média e alta complexidade, consultas especializadas, radioterapia, quimioterapia, retirada e medição de órteses e próteses, entre outros. 
 No total, a Casa de Apoio custará em torno de R$1.168.060,00 por ano. O edital prevê, anualmente, duas mil diárias inteiras, de 24 horas, ao custo estimado de R$134.660,00. Também estão previstas a contratação de outras 20 mil meias-diárias, de 12 horas cada por ano, com custo total previsto de R$1.033.400,00.
O vencedor da licitação deverá oferecer espaço com banheiros separados para homens e mulheres, roupas de cama e banho devidamente higienizadas, áreas para refeições e lanches e sala de TV e de estar. O café da manhã e o lanche da tarde precisarão ter, no mínimo, pão com manteiga, café e leite. 
Já o almoço e o jantar deverão dispor de, ao menos, arros, feijão, carne, ovo, salada e suco. Também serão exigidos a oferta de internet sem fio (wi-fi) e transporte dos pacientes para consultas e exames em carro próprio da empresa contratada. Serão permitidos quartos coletivos, mas separados por sexo, e os travesseiros e colchões deverão ter capas impermeáveis. O cardápio deve ser equilibrado e nutritivo, e os banheiros precisam ser acessíveis. 
Já os serviços de meias-diárias precisam oferecer todas as comodidades das diárias inteiras, exceto as roupas de cama e banho e o jantar. A exigência do edital é que o local esteja na área hospitalar de Belo Horizonte, no bairro Santa Efigênia ou em seu entorno. 

Projeto

O projeto que cria a Casa de Apoio foi enviado pelo Executivo à Câmara Municipal nesta semana, baseado num anteprojeto protocolado anteriormente pelo vereador Rael Alves (PSDB). O parlamentar contou que baseou sua ideia nos depoimentos de pacientes que não possuíam forças nem dinheiro para suportar o desgaste e as despesas com alimentação. Com o projeto, ele e a administração falam em dar mais dignidade e conforto a quem precisa se deslocar a Belo Horizonte para cuidar da saúde. Atualmente, cerca de 80 pessoas vão à capital diariamente, em dois ônibus fornecidos pelo município, para exames, consultas ou tratamentos diversos. 

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