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22 de Setembro de 2021
Depois de um ano e meio, escolas infantis voltam a abrir em Monlevade

As escolas infantis de João Monlevade reiniciaram nesta quarta-feira (22) as suas atividades presenciais. Nesta manhã, crianças de 0 a 3 anos começaram a retornar às sedes dos Centros Municipais de Educação Infantil (Cemeis), das quais estavam afastadas desde março do ano passado como uma medida de prevenção à Covid-19. 

No Cemei Casulo, no bairro República, cerca de metade das famílias autorizou a volta das crianças às atividades presenciais. Os alunos, com idades entre os 4 meses e os 3 anos, serão divididos em três grupos, cada um deles freqüentando as aulas em uma semana, de segunda a quinta-feira, e ficando as duas semanas seguintes em casa. A sextas-feiras são reservadas para a completa desinfecção dos ambientes. Em cada turma, ficam cerca de cinco crianças ao mesmo tempo. 

Os ambientes foram adaptados para adequarem-se às exigências para a volta às aulas. Pias foram instaladas para que os pequenos estudantes mantenham o hábito de lavar constantemente as mãos. Várias das funcionárias trajam o escudo facial e roupas que cobrem completamente o corpo. Em cada mesa no refeitório, foram deixadas apenas quatro cadeiras. Uma sala foi reservada para crianças que apresentem sintomas do coronavírus. 

Em todos os ambientes, o piso foi demarcado para assinalar o distanciamento. Algumas das torneiras foram interditadas. Os pais não podem passar do portão com seus filhos. Os brinquedos precisam ser constantemente higienizados, e aqueles de pano ou madeira foram guardados. O Cemei Casulo privilegiará as atividades ao ar livre. 

Sheila Braga, diretora da Casulo, conta que a instituição começou a trabalhar com o ensino virtual pouco depois do início do confinamento, em março do ano passado. Ela admite que o retorno às atividades presenciais será um desafio, pois as crianças, como todas as pessoas, foram afetadas pela pandemia e pelas medidas de isolamento. No entanto, relata, a equipe pedagógica está completa, vacinada e pronta para atender aos pequenos. 

Efigênio Mota

A Escola Municipal Efigênio Mota (EMEM, antigo Nepe) ainda não reiniciou o ensino presencial. Segundo uma circular da instituição, o telhado passa por reformas emergenciais por conta do aparecimento de goteiras, que afetam as salas de aula e os corredores, com água passando pelas lâmpadas, comprometendo a segurança dos alunos. Como os serviços não foram concluídos a tempo, não foi possível que as aulas retornassem hoje, mesmo com toda a adaptação ao protocolo municipal já finalizada. Uma data para o reinício deve ser anunciada em breve.

JORNAL IMPRESSO