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18 de Junho de 2021
Universitários monlevadenses produzem cartilha sobre o trabalho infantil
Divulgação

No último sábado (12), foi comemorado o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil. Segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), antes do aparecimento da Covid-19, 1,7 milhão de crianças e adolescentes brasileiros estavam nessas condições. Pensando nisso, alguns universitários monlevadenses lançaram uma cartilha com informações que auxiliam no combate a essa prática, ainda comum no país. 
De acordo com Eliza Magalhães, uma das participantes do projeto, a ideia de produzir o material veio “de uma necessidade de levarmos o conhecimento à população sobre o trabalho infantil, que infelizmente ainda é uma realidade no Brasil contemporâneo”. Segundo ela, as formas mais comuns da exploração da mão-de-obra das crianças são o trabalho em lavouras, a prostituição infantil e o trabalho em sinais de trânsito. 
Para Eliza, “a realidade do trabalho infantil contribui a longo prazo para a perpetuação da pobreza, pois, na maior parte das vezes, as crianças acabam abandonando os estudos e não qualificando a mão de obra, o que as colocará em uma posição inferior no mercado de trabalho quando adultas”. 
As famílias mais vulneráveis precisam de uma atenção especial, de forma a não necessitarem de que seus filhos abandonem a escola para trabalhar, quebrando esse ciclo vicioso. Entre os órgãos que acolhem essas vítimas, estão o Centro de Referência em Assistência Social (Cras) e o Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas).

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