Em conversa com o A Notícia, o presidente da Câmara Municipal de João Monlevade, Fernando Linhares (Podemos), e o vice-presidente, Sassá Misericórdia (Cidadania), anunciaram que irão tomar medidas judiciais contra a disseminação de notícias falsas que os envolvem. Postagens recentes em redes sociais e grupos de whatsapp, insinuam que Sassá teria vendido seu voto por R$5 mil para apoiar Fernando Linhares na eleição para a Mesa Diretora do Legislativo, ocorrida ontem (1).

Os dois parlamentares negaram categoricamente as acusações, classificando-as como “infundadas, irresponsáveis e prejudiciais à integridade das instituições públicas”. Fernando Linhares reforçou que a propagação de fake news é uma ameaça à democracia e que a decisão de judicializar o caso tem como objetivo não apenas reparar os danos à imagem de ambos, mas também combater a desinformação. “Não podemos permitir que mentiras manchem o trabalho sério e comprometido que temos desenvolvido na Câmara”, declarou o presidente. Ele, que é Policial Civil, citou ainda que espera que a Justiça seja feita e que os responsáveis pelas postagens sejam identificados e punidos.

Sassá Misericórdia, que chega à Câmara pela primeira vez, reforçou que sua atuação é pautada pela ética e pelo respeito aos eleitores. “Chego à Câmara pela primeira vez com uma trajetória política limpa. Não vou admitir que manchem meu nome com mentiras”, disse. Os parlamentares informaram que já acionaram seus advogados e estão reunindo provas para embasar as ações judiciais. Eles, que tomaram  posse junto aos demais vereadores no dia 1º de janeiro, reforçaram seu compromisso em continuar trabalhando em prol da população e garantiram que “esse episódio não irá desviar o foco de suas funções legislativas”.