O Jiu-Jitsu é um método de autodefesa envolvendo todos fundamentos possíveis de uma luta corporal associado a um esporte dinâmico com objetivos estratégicos progressivos, onde o principal é finalizar o combate com técnicas de controle aplicando força a uma articulação ou num estrangulamento. A técnica é enfatizada sobre a força dando sentido ao nome da arte marcial que em português significa arte suave.
O Jiu-Jitsu chegou ao Brasil no início do século 20 através de japoneses que transmitiram seus conhecimentos a brasileiros que desenvolveram uma cultura esportiva inovadora e envolvente. Sua evolução foi um produto direto da contribuição de muitas famílias que se dedicaram ao esporte, integrando valores culturais brasileiros, estilo de vida saudável e determinação para comprovar a superioridade do Jiu-Jitsu como arte marcial.
Em 25 de abril de 1967, a Federação de Jiu-Jitsu da Guanabara foi fundada no Rio de Janeiro, Brasil. A federação foi regulamentada pelo Conselho Nacional de Desportos tendo cinco escolas fundadoras lideradas por Hélio Gracie (foto), Álvaro Barreto, João Alberto Barreto, Hélcio Leal Binda e Oswaldo Fadda. O presidente da federação era Hélio Gracie, o presidente do conselho consultivo era Carlos Gracie, o diretor do departamento técnico era Carlson Gracie, o primeiro vice-técnico era Oswaldo Faddda, o segundo vice-técnico era Orlando Barradas, o diretor de educação foi João Alberto Barreto e o vice-diretor foi Robson Gracie. Hoje, esses indivíduos são reconhecidos como grandes mestres da arte.
Presidido por Hélio Gracie, a fundação da Federação Guanabara de Jiu-Jitsu foi o primeiro passo para tornar o Jiu-Jitsu um esporte e não apenas em uma forma de autodefesa ou arte de luta de rua. A arte do jiu-jitsu passou a ter estrutura e organização, evidenciadas na implantação de um sistema de faixas, divisões etárias, tempo de competição, pontos e técnicas legais.