Quinta-feira, 29 de agosto de 2024. A data entra para a história recente da BR-381, devido ao leilão da rodovia, uma das mais perigosas do Brasil e que passa na região do Médio Piracicaba. A expectativa é que a entrega da via para a iniciativa privada ponha fim à “rodovia da morte” e que ela seja transformada em rodovia da vida e do progresso.
A BR-381 é uma artéria vital para o estado de Minas Gerais, ligando Belo Horizonte a Governador Valadares. Ela atravessa uma série de cidades importantes, como João Monlevade, Itabira (trevo), Bom Jesus do Amparo, Barão de Cocais (trevo) e Nova Era.
Há décadas, a rodovia é marcada por um tráfego intenso de veículos leves e pesados. Seu percurso com inúmeras curvas de pistas simples, já ceifou milhares de vidas em graves acidentes ao longo dos anos.
O leilão é considerado uma estratégia que visa não apenas a modernização da infraestrutura, mas também a melhoria substancial da segurança para todos os usuários. O plano inclui a construção de novas pistas, a ampliação das existentes e a implementação de tecnologias de segurança.
Daqui a um ano, está previsto o início da cobrança de pedágios. Essa é uma parte inevitável do processo de concessão. Estão previstas cinco praças, uma delas em João Monlevade. Espera-se que o valor dos pedágios compense a segurança e a significativa redução do número de acidentes.
Agora, é acompanhar e cobrar o processo de transformação da rodovia da morte em rodovia da vida. Uma BR-381 mais segura e eficiente é o que todos desejam, e que ela seja enfim, um corredor de desenvolvimento e não como um cenário de tragédia.