A chegada do outono traz consigo não apenas a mudança no clima, mas também um cenário preocupante para a saúde pública: o aumento dos casos de doenças respiratórias. Em diversas regiões do país, os registros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) cresceram muito no comparativo entre os outonos de 2024 e 2025. Em Monlevade, o Hospital Margarida afirma que esses dobraram.

A casa de saúde já observa uma alta na procura por atendimentos com sintomas respiratórios. No entanto, é preciso reforçar uma orientação importante à população: o hospital deve ser procurado somente em casos graves. Pacientes com sintomas leves, como febre baixa, coriza, tosse ou dor de garganta devem buscar atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), onde o acolhimento e a triagem são adequados para quadros leves e moderados.

Segundo especialistas, a combinação entre a queda nas temperaturas, o ar mais seco e a tendência de maior permanência em ambientes fechados cria um ambiente propício para a disseminação de vírus. Além disso, a baixa adesão às campanhas de vacinação contribui para o agravamento dos casos.

A prevenção continua sendo o caminho mais eficaz para conter o avanço das síndromes respiratórias. Manter a vacinação em dia, especialmente contra a gripe e a Covid-19, que, embora com poucos casos em Monlevade, demanda atenção. Higienizar as mãos com frequência e evitar aglomerações em locais fechados são medidas simples, mas que fazem grande diferença.

Este é, portanto, um momento que exige atenção redobrada da população e responsabilidade coletiva. Evitar a superlotação do sistema de saúde é um dever de todos. Que cada cidadão faça sua parte: cuidando de si, protegendo os outros e respeitando as orientações das autoridades de saúde. A saúde pública agradece.