Em levantamento ao site Divulgacand, da Justiça Eleitoral, A Notícia apurou que quatro candidatos a prefeitos na região declararam em suas prestações de contas que estão com dívidas de campanha. O montante pode até não ser muito: a soma das despesas contratadas e não pagas, chega a cerca de R$63 mil. No entanto, revela comprometimento desses nomes com as pessoas. Ora, como confiar num político que contrata serviços eleitorais que o ajudariam a vencer as eleições e não paga quem trabalhou ou forneceu algum material? Que credibilidade eles têm?
Campanha eleitoral é uma oportunidade para os políticos mostrarem suas ideias, propostas e ações que pensam para o bem da coletividade. Isso, embora tenha sido feito, o eleitor preferiu eleger outro nome. Agora, o que justifica deixar em aberto as despesas contratadas para este fim? Para se ter ideia, um candidato a prefeito ainda deve mais de R$37 mil a prestadores e fornecedores de sua cidade e da região. O que menos deve, tem aberto cerca de R$700. A pergunta é: por que eles ainda não honraram esses compromissos? Quem se candidata a qualquer cargo público deve ter, no mínimo, responsabilidade e compromisso.
Agora, a justiça eleitoral pode reprovar essas contas e os candidatos em questão, não podem mais disputar eleições, enquanto não quitarem seus débitos. Mas será que o eleitor pode confiar neles outra vez?
Além disso, alguns desses, receberam Fundo Eleitoral. Ou seja, mesmo com recursos públicos nas contas, eles não honraram seus compromissos. Ao todo, os cerca de 51 candidatos usaram em sua maioria, cerca de R$5 milhões do Fundo Eleitoral. É dinheiro público usado nas campanhas, mas ainda há débitos a serem pagos. É preciso moralizar a política. E quem disputa uma eleição deveria dar o exemplo. Afinal, será que eles merecem, mais uma vez, a confiança do voto? Com a palavra final, o eleitor.