João Monlevade dá um passo assertivo na preservação ambiental e prevenção de tragédias com a apresentação do Plano de Ação Climática (Plac). A pauta é atual e necessária, diante dos desafios enfrentados mundialmente.
Com o aumento da temperatura da terra em 1,5 grau, além de eventos extremos, a implementação de estratégias eficazes para mitigar os impactos é urgente. A cidade sofre com alagamentos frequentes e há registros de deslizamentos de terra. Isso, sem falar nas condições das redes pluviais e de esgoto, que quase sempre apresentam problemas.
O Plac, que reúne 20 ações distribuídas em sete eixos temáticos, surge como um instrumento fundamental para preparar a cidade para esses desafios do presente e do futuro. A administração pública mostra que mais do que um documento técnico, a medida representa um compromisso coletivo com o desenvolvimento sustentável.
A coordenadora do projeto, Ingrid Morais, ressaltou que o plano será atualizado periodicamente. E que as ações previstas contam com um planejamento detalhado, incluindo fontes de captação de recursos e órgãos responsáveis. A expectativa é que o planejamento saia do papel e se torne soluções concretas para a população.
O mundo mudou e pede novas atitudes. Inclusive, o tema da Campanha da Fraternidade, da igreja católica, trata do pedido de socorro da Terra e dos povos, diante das crises climáticas e socioambiental. João Monlevade sai na frente ao estruturar um plano que, em breve, deverá se tornar obrigatório em todo o país. Que este seja um marco na luta contra os desastres naturais e na construção de uma cidade melhor, sustentável, segura e mais preparada para enfrentar os desafios atuais e também para as próximas gerações.
