João Monlevade chega aos 60 anos na próxima segunda-feira, dia 29 de abril, e tem um desafio pela frente: aprender com o passado e mirar o futuro, para ser a cidade grande que deveria.
Como todo município, claro, há problemas aqui e ali: limpeza urbana, transporte, atendimento em saúde. Mas isso não pode travar o desenvolvimento.
Hoje, o que chama atenção é a falta de um grande projeto de cidade. Aproveitando o ano eleitoral, a pergunta é: que ideias os pré-candidatos têm para o futuro de Monlevade?
No passado, a cidade foi construída, aliás, como lugar à frente do seu tempo. Basta olhar e ver a vanguarda e o pioneirismo ainda nas décadas de 1940 a 1970. Mas parece que a cidade parou no tempo. E o que era moderno outrora, hoje, não é mais.
Dessa forma, vale questionar: o que está sendo pensado para João Monlevade? O que pode ser feito para melhorar a mobilidade urbana? Por que o transporte público não é eficiente? Por que não há um museu para preservar a memória e as histórias? Por que não temos um espaço adequado para exposições, mostras e intervenções culturais? E no meio ambiente, esporte, desenvolvimento econômico e social? O que o futuro reserva? E em outras áreas?
Nos 60 anos de Monlevade, o desejo é que a cidade avance ainda mais. É hora de planejar o futuro com sabedoria e atenção ao que já tivemos e o que possamos ter mais e melhor. Que nos próximos 60 anos, os monlevadenses tenham uma cidade ainda mais plena, com mais oportunidades, melhorias em várias áreas e mais realizações.