O Grupo de Resgate Voluntário de Emergência (GRVE) busca por apoios e convênios para o combate às queimadas em Barão de Cocais. Na semana passada, a Prefeitura decretou estado de emergência em virtude dos incêndios em vegetação que castigam a cidade. A situação piora por conta da estiagem, pois a região está sem chuvas há mais de três meses.
O município contratou a empresa Segue BH, de Belo Horizonte, para auxiliar nos trabalhos de combate ao fogo, ao custo de R$1,6 milhão. A promessa é que a empresa atue ao lado dos voluntários do GRVE. Segundo o presidente da instituição cocaiense, Uelinton Rodrigues, “esse reconhecimento aos nossos brigadistas é importante, pois estiveram na linha de frente desde sempre. Agora, queremos estruturar o GRVE, que existe desde antes do decreto e permanecerá quando esse findar”.
O grupo voluntário trabalha para obter insumos essenciais ao seu trabalho, como equipamentos de proteção individual, produtos de primeiros-socorros, roupas de cama, materiais de limpeza, alimentos, entre outros. Além do combate às queimadas, o GRVE atua também em atendimentos pré-hospitalares, como o resgate de acidentados e animais e nas emergências médicas. Conforme o presidente do grupo, “O leque de atuação do GRVE é amplo e vai além dos incêndios e queimadas. O decreto foi pontual e nosso trabalho vai além disso. Toda parceria é ajuda é bem-vinda e reconhecemos. Batalhamos para ter a nossa sede, trabalhamos todos os dias para ofertar o melhor atendimento à população. Mas somos voluntários. Precisamos de ajuda e parceria contínuas tanto com o Poder Público quanto com a população para continuarmos nosso trabalho”.
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Incêndio generalizado deixa Barão em estado de emergência
A Prefeitura de Barão de Cocais decretou Estado de Emergência no município em virtude das queimadas em vários pontos da cidade e da zona rural. Os voluntários do Grupo Resgate Voluntário de Barão de Cocais (GRVE) protagonizam o combate às queimadas e aguardam, a partir do decreto, o auxílio imediato do Poder Público para a estruturação das equipes, seja com material de combate, equipamentos de proteção (EPIs), lanches e disponibilização de veículos, como caminhão pipa e veículos menores para deslocamento dos voluntários, além de brigadistas treinados.
O GRVE trabalha em parceria com a Defesa Civil Municipal. Além disso, empresas também se mobilizaram a partir da grave situação diagnosticada na cidade. O presidente do Grupo Resgate Voluntário, Uelinton Rodrigues, destacou que o momento é de somar esforços, com a sociedade em geral, Poder Público e as empresas. Contudo, ele faz um alerta de que essa mobilização continue com o planejamento de auxílio na estruturação do GRVE. “Nós voluntários jamais seremos omissos ao negar ajuda ou resgate. Mas é preciso que, a partir de tudo que estamos vivendo, tenhamos um aprendizado de realmente estruturar não só o Resgate Voluntário, mas a nossa Brigada Florestal. Estamos vivendo na pele a necessidade urgente de que essa somatória de esforços seja sempre constante, não só emergencial”, explicou Uelinton.
Especificamente sobre os dados de incêndio e queimadas, foi informado que de 10 pontos críticos, nove foram controlados. Além disso, é feito o monitoramento constante, já que a seca e muitas vezes, a ação de algumas pessoas provocam queimadas de grandes proporções. Por fim, é pedido a ajuda da população para que não provoque queimadas. Outro ponto reforçado pelos brigadistas é que eles são treinados para trabalharem nesse combate. “Temos treinamentos junto aos bombeiros e muitos tem formação na área. Pedimos que o cidadão não tente apagar incêndios de qualquer forma. Cada um deve ser responsável pela sua segurança”, explicou Uelinton. Contudo, aqueles que tiverem disponibilidade de serem voluntários, será ofertado treinamento tão logo passe essa situação crítica, que exige a presença dos voluntários.