Criminoso ainda filmava e fotografava abusos

A Justiça condenou um réu a 44 anos e 11 meses de reclusão por vários estupros contra duas sobrinhas em Itabira. As violências ocorreram quando as duas vítimas tinham menos de 14 anos, algo que a legislação considera ainda mais grave. Ele foi considerado culpado de cometer seis vezes o crime de estupro de vulnerável, três vezes de constranger alguém para ato libidinoso e nove vezes por produzir material pornográfico com criança ou adolescente.

Conforme o Ministério Público, o tio molestou a primeira sobrinha entre 2006 e 2009, quando ela tinha entre seis e nove anos. A segunda foi estuprada entre 2013 e 2019, entre os seus 10 e 16 anos.  Os crimes aconteciam na casa da avó das meninas, onde residia o acusado, que fotografava e filmava os abusos.

A mãe de uma das meninas descobriu a violência através de um vídeo, gravado pela menor, procurando a delegacia e denunciando os crimes. A vítima já relatara o que sofria a uma tia, que não acreditou em suas palavras.

Outra notícia policial

Homem é condenado por abusar de quatro irmãs em Itabira

A Justiça condenou um réu a 56 anos de prisão pelo abuso sexual de quatro de suas irmãs no distrito de Ipoema, pertencente a Itabira. Segundo o Ministério Público, os crimes ocorreram entre 2011 e 2014. As vítimas tinham menos de 14 anos quando foram abusadas, o que caracteriza o crime de estupro de vulnerável.

Uma das crianças começou a ser violentada quando tinha apenas quatro anos de idade. As agressões aconteciam na casa onde todos moravam em Ipoema, e as vítimas eram ameaçadas para não contarem a ninguém, principalmente à mãe, sobre o que sofriam.

Conforme a 5ª Promotoria de Justiça Criminal da comarca, “o acusado utilizava o mesmo modus operandi com as irmãs, embora não tenha praticado os abusos com as quatro ao mesmo tempo. Pelo contrário, revezava entre as vítimas, possivelmente para que uma não tomasse conhecimento dos abusos em relação à outra, até porque o réu ordenava que elas não contassem os fatos para ninguém, e assim o fizeram por longo período”.

Os abusos ocorriam enquanto a mãe das crianças dormia, e somente cessaram quando ela faleceu e as vítimas passaram a residir com uma família substituta noutro município. Numa ocasião, o agora condenado respondeu a uma repreensão da mãe com agressões de facão e canivete.

Para combater violência doméstica, polícias lançam Agosto Lilás

Divulgação – PMMG.

Prosseguem as atividades da campanha Agosto Lilás em João Monlevade e região. Na última quinta-feira (8), a delegada da Mulher de João Monlevade, Camila Batista Alves, e a sargento Érika da 17ª Companhia de Polícia Militar Independente concederam entrevista à Comunicativa FM. Mais tarde, a PM distribuiu panfletos no bairro Carneirinhos, centro comercial de João Monlevade, que teve o movimento aumentado em virtude das compras para o Dia dos Pais. A sargento Érika ainda proferiu palestra à comunidade na Escola Estadual Doutor Geraldo Parreiras, no bairro Vila Tanque.

A Campanha Agosto Lilás é uma iniciativa para combater a violência doméstica contra a mulher. Em agosto de 2006, entrou em vigor a “lei Maria da Penha”, que aumentou a proteção às vítimas, estimulou a denúncia, diminuiu a burocracia e endureceu a punição aos agressores. Hoje, existe a linha 180 para denunciar crimes contra mulheres, além dos tradicionais 181, 190 e 197.