Obras contemplam redes, estruturação de ETA e canalização de córregos
A Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo anuncia investimentos milionários para melhorar o abastecimento de água no município. Conforme a administração, para colocar em funcionamento mais uma Estação de Tratamento de Água, dessa vez, na localidade do Uma, foram investidos mais de R$27,7 milhões. “Uma obra essencial para a saúde dos moradores e que garantirá água própria para consumo, além de atrair investimentos e novas empresas para a cidade, contribuindo para o desenvolvimento econômico”, informa a gestão municipal.
A nova ETA, informa a Prefeitura, está em fase de testes e deve entrar em funcionamento pleno até o fim do mês de junho. A Estação terá vazão de 45 litros de água por segundo e atenderá toda a área urbana do município. A cidade já possui a ETA do bairro Santa Efigênia, com vazão de 17 litros por segundo e que atende além do Santa Efigênia, os bairros Centro, Niterói, Guanabara, Vale do Sol e Cidade Universitária.
R$15 MILHÕES EM CANALIZAÇÕES
Outras ações desenvolvidas são a canalização de córregos no município, totalizando cerca de R$15, 5 milhões investidos. Conforme a gestão, os córregos do Recreio e Matias já foram concluídos, Catungui e Fonte do Mato estão em fase final e em execução estão os serviços em Bom Sucesso, Martins e Vargem Alegre. “Ao fim dessas canalizações nas áreas rurais, serão construídas miniestações de tratamento de esgoto. Já a das áreas urbanas serão direcionadas diretamente para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), localizada na área do Parque de Exposições”, diz o governo.
Essas obras, segundo a Prefeitura, previnem inundações e traz uma melhoria geral da saúde pública reduzindo a incidência de doenças relacionadas ao saneamento. A canalização contribui para separar o esgoto da água dos córregos e são fundamentais para o funcionamento da ETE.
PLANO DE SANEAMENTO
A Prefeitura, através do Comitê criado para elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico de São Gonçalo prevê que vai entregar, ainda em maio, à Câmara Municipal, o documento para análise dos vereadores. Nele estão contidos o diagnóstico e prognóstico elaborados através de estudo do engenheiro Carlos Henrique de Melo, audiências públicas e consulta popular. O Plano define os cenários prospectivos da gestão das águas, pensados para os próximos 20 anos.
