A Prefeitura de João Monlevade informa que continua utilizando o drone como aliado no combate ao mosquito Aedes aegypti. Ele é o principal transmissor da dengue, zika e chikungunya. A estratégia, coordenada pela Vigilância em Saúde, promoveu, nesta quarta-feira (8), o monitoramento aéreo da região do Sion, São Geraldo, Paineiras, Ipiranga, Industrial, Cidade Nova e Boa Vista.
Conforme a coordenadora da Visa, Viviane Ambrósio, esta ação corresponde à primeira etapa do segundo ciclo da operação. “O sobrevoo permite visualizar os possíveis pontos com acúmulo de água parada, como piscinas, caixas d’água abertas, lajes empossadas, lotes sujos. Após o diagnóstico, a equipe de agentes de endemias faz a varredura e vai, pessoalmente, nos locais para tratar ou eliminar criadouros”, informou Viviane.
Ela explica que o primeiro ciclo do mapeamento foi dividido em duas fases. A primeira, realizada no mês de julho, contemplou as regiões dos bairros Loanda, Areia Preta, Vila Tanque, Teresópolis, Santa Bárbara e Rosário. Na segunda etapa do trabalho, promovida em outubro, foram mapeados os bairros Lourdes, Carneirinhos, República, Mangabeiras e Lucília.
População ativa
Além do monitoramento por drone, a secretária municipal de Saúde, Raquel Paiva Drumond, lembra que é imprescindível a participação de toda a população para combater os focos de mosquitos e evitar as doenças transmitidas por eles. “Pedimos ajuda de todos os moradores de João Monlevade para eliminar os mosquitos e evitar as doenças transmitidas por eles”, reforçou Raquel.
A melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando água armazenada que podem se tornar possíveis criadouros. A maior parte deles está dentro das próprias residências. Daí a importância de monitorar vasos de plantas, latões ou galões de água, pneus, garrafas plásticas, latinhas, piscinas sem uso e sem manutenção e, até mesmo, recipientes pequenos, como tampas de garrafas ou brinquedos de pets.